A Seleção Brasileira não encontrou solução para furar o bloqueio mexicano. Mais uma vez o time de Felipão ficou devendo e, em alguns momentos, se viu perdido em campo. O México sentiu essa insegurança e ficou à vontade no final, buscando na velocidade, a abertura do placar. México teve ainda o melhor em campo, o seu goleiro Guillermo Uchoa, que pegou tudo. As defesas consagradoras acabaram sendo os melhores momentos do jogo disputado no Castelão, com 60.342 pagantes.
Sem Hulk, recuperando-se de lesão, Felipão plantou Neymar no meio, abrindo Ramires para a direita e Oscar pela esquerda. Não funcionou. Na etapa final, Oscar atuou no meio, com Bernard pela direita e Neymar pela canhota. Melhorou um pouco, mas não o suficiente para fazer o time deslanchar. É complicado, quando a criação das jogadas ficam a cargo de volantes. Continua faltando aquele meia de criação, para organizar o jogo e municiar os atacantes. Não sei se vai haver tempo para isso.
Brasil: Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luís e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires (Bernard) e Oscar (Willian); Fred (Jô) e Neymar. Treinador: Luiz Felipe Scolari.
México: Uchoa, Rodriguez, Marquez e Moreno; os alas Aguillar e Layun; Vasquez, Herrera (Fabian) e Guardado; Giovanni dos Santos (Jimenez) e Peralta (Hernandez). Treinador: Miguel Herrera.
Árbitro: Cakir (Turquia).