Zagueiro Patense conta o presente que recebeu do Rei Pelé

Repercutiu não só no  país, mas no mundo inteiro, a morte de Edson Arantes do Nascimento, o eterno Rei Pelé. Uma carreira de sucesso no Santos e na Seleção Brasileira, onde participou da campanha do tricampeonato, 1958, 1962 e 1970, com equipes que deixaram suas marcas da história. O corpo de Pelé será velado na segunda-feira (2) e o sepultamento no dia seguinte, em Santos (SP).

Em Patos de Minas, o ex-zagueiro Zé Borges conta a sua história com Pelé e exibe um presente que ganhou do famoso camisa 10. José Borges de Sousa fez parte da seleção mineira, que enfrentava o Santos, quando esse caso aconteceu.

Foi no ano de 1965, na inauguração do sistema de iluminação do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Zé Borges pela seleção mineira teria a missão de marcar o grande craque Pelé, do poderoso Santos, que possuia um esquadrão praticamente imbatível naquela época. 

No duelo, dois detalhes: o zagueiro patense exerceu uma marcação cerrada sobre o Rei; e além disso, jogou na bola, sem cometer falta. Era uma das características do Zé Borges, zagueiro leal, clássico, sem apelar para “botinadas”.

“Quando terminou o jogo, o Pelé dominou a bola no peito e eu cheguei um pouco atrasado, né. Mas o juiz terminou o jogo e ele pegou a bola e me deu de presente. Lembro direitinho. Ele falou assim: garoto, você jogou muito bem, me marcou bem, mão me deu botinada nem nada, então leva essa bola de presente”, contou Zé Borges.

Conheça um pouco sobre o Zé Borges

O zagueiro apareceu para o futebol na URT, na década de 60, depois de uma passagem pelo infantil do saudoso Pepedro no extinto Tupi Esporte Clube. Da equipe celeste foi negociado com o Renascença em 1963, clube que disputou o Campeonato Mineiro entre 1959 a 1966. Jogava no Estádio dos Eucaliptos da Fábrica de Tecidos do Renascença. Lá teve a oportunidade de atuar no mesmo time que tinha outro que se tornaria um astro do futebol, Wilson Piazza.

De Belo-Horizonte, o habilidoso zagueiro foi negociado com o Valeriodoce de Itabira, sagrando-se campeão mineiro da segunda divisão. Deixou seu nome gravado na terra do poeta Drummond. O seu próximo destino foi o Uberlândia em 1971 e, pela mesma forma, mostrou toda a sua ciência futebolística.

José Borges de Souza mais conhecido na família como “Cascudinho”, vestiu a camisa do Villa Nova por um curto espaço de tempo, sagrou-se campeão brasileiro da segunda divisão e entrou para a galeria dos destaques do Leão do Bonfim, sendo incluído na enciclopédia do jornalista Wagner Augusto Álvares de Freitas. Depois disso, ele retornou ao Uberlândia, pendurando as chuteiras na União Recreativa dos Trabalhadores, a URT.

Zé Borges continuou no mundo da bola, como supervisor, no Uberlândia, Valeriodoce, Ipiranga de Manhuaçu e América Mineiro. Aposentou-se em 2001, disposto a não mais trabalhar no futebol.

No entanto em 2009, aceitou convite para participar da montagem do time do Mamoré, que estava retornando as atividades, depois da mudança do Waldomiro Pereira para o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz e faturou de forma invicta no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.

Por: Adamar Gomes

Morre o Rei Pelé aos 82 anos

O 29 de dezembro de 2022 será lembrado como o dia da morte de Pelé, aos 82 anos, o Rei do Futebol, ídolo mundial, que está entre as personalidades mais conhecidas do planeta. Edson Arantes do Nascimento nasceu em Três Corações (MG), no dia 23 de outubro de 1940.

Nos seus primeiros chutes nos campinhos de “pelada”, chamava a atenção pela sua habilidade no trato com a bola, algo que o diferenciava dos demais garotos de sua idade. A chegada ao Santos foi questão de tempo. Uma carreira meteórica. Estreou com 15 anos e, com dez meses de carreira, figurava na lista dos convocados para a Copa do Mundo.

Um jogador completo: domínio da bola, arrancada, velocidade, força física, preparação de jogadas e finalizações de toda sorte, gols de cabeça, chutes com a direita ou esquerda, de bicicleta, enfim, um repertório próprio de craque. Era a genialidade do craque do século, do melhor do mundo de todos os tempos. Os números dizem tudo: 1283 gols em suas 1363 partidas.

O Santos possuía um ataque espetacular e com a chegada do garoto Pelé, ganhou uma força ainda maior, tornando-se fenomenal, pois era difícil segurar Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

No futebol acontece muita coisa interessante. Tivemos muitas equipes com excelentes jogadores, mas que não conseguiram fazer o que Santos fez. Além do material humano, o esporte da bola exige o entrosamento entre os participantes do time. As peças têm que estar encaixadas e, com o Peixe, isso ocorreu.

Vieram as conquistas de Libertadores e Mundial de Clubes, nos anos 1962 e 1963, numerosas excursões para diversos países, que queriam ver de perto o menino prodígio e o timaço brasileiro, que passou a ser o mais procurado para amistosos internacionais.

Mesmo os torcedores não-santistas, admiravam aquele futebol vitorioso, que levava o nome do Brasil para o mundo inteiro, com Pelé e companhia. Com o Santos, a bilheteria estava garantida em qualquer Estádio, além da Vila Belmiro, tanto é que mandava jogos no maior do mundo na época, o lendário Maracanã.

E o garoto Pelé chegava à Copa do Mundo com apenas 17 anos. Ao vencer a primeira contra a Áustria e tropeçar no segundo jogo, empatando com a Inglaterra, Vicente Feola não teve dúvida em buscar no banco de reservas a solução para mudar a situação. Aí vieram Pelé e Garrincha, que mudaram da água para o vinho, o “escrete” brasileiro, que conquistaria o seu primeiro mundial em 1958, na Suécia.

A genialidade de Pelé mudou o olhar do mundo, quanto a forma de se jogar futebol. Os considerados gigantes da época tiveram que se curvar perante a habilidade dos nossos jogadores, que praticavam algo diferente daquilo que se conhecia do esporte bretão. Eram jogadas maravilhosas, dribles desconcertantes e gols, muitos gols de belíssima feitura, como aquele que o Rei fez contra o País de Gales, “chapelando” o zagueiro e batendo de primeira no canto. Foi o seu primeiro gol em Copa do Mundo.

Brasil pegou o embalo e quatro anos depois, no Chile, levantava novamente a “Jules Rimet”, mesmo com o Rei atuando em uma partida e meia, por conta de lesão.

Oito anos depois, a inesquecível Copa de 1970 no México, o tricampeonato, que valeu a conquista definitiva do “caneco”. A melhor Seleção de todos os tempos. Zagalo conseguiu colocar os melhores jogadores, encaixando todos eles, mesmo tendo que alterar alguns conceitos de posicionamento e lá estava o insuperável Rei do Futebol, Pelé. Definitivamente, a Copa de 70 foi um marco importante, que colocou prá valer o Brasil, no topo.

Pelé deixou o futebol em 1977 e se tornou um divulgador do Brasil, pelos seus contatos publicitários, suas visitas a personalidades do mundo inteiro. Foi recebido por Rainha, Rei, Papa e governantes de países importantes. Espalhou o nome da pátria brasileira em todos os rincões.   

Lembranças do Rei

Acompanhei a Copa do Mundo de 1958 pelo radinho. Ainda não entendia muito de futebol, mas gostava do rádio, das narrações e queria saber como seria a participação do Brasil, que ainda não havia conquistado títulos. Falava-se muito no garoto Pelé e a possibilidade de sua presença na Copa, como de fato ocorreu com um sucesso retumbante.

Quatro anos depois, também pelo rádio, torcia pelo bi, mas temia pelo pior, depois que o Rei se contundiu – uma distensão na coxa esquerda – e foi substituído por Amarildo, que fez um grande mundial.

E veio a grande Copa do Mundo disputada no México, pela primeira vez, em 1970. O verdadeiro show do futebol brasileiro, com Pelé e companhia (e que companhia… Rivelino, Jairzinho, Gerson, Tostão, Clodoaldo). Ninguém segurava mesmo aquele time, o melhor de todos os tempos. Fomos brindados com um grande espetáculo, agora com a possibilidade de assistir pelas imagens da TV. Inesquecível.

Como memorável foi o milésimo gol de Pelé no dia 19 de novembro de 1969, vitória do Santos sobre o Vasco da Gama, em pleno Maracanã, por 2×1. Pelé deu a volta olímpica, foi aplaudido de pé, como o autêntico Rei do Futebol.

Se não tive oportunidade de narrar um gol de Pelé, como muitos outros narradores tiveram, pelo menos vi o Rei jogar, bem de perto. Fiquei impressionado com a sua maneira de, sem a bola, se movimentar em campo, completamente ligado em tudo o que estava acontecendo à sua volta. É diferente! É gênio! É Rei!

Repercussão

A notícia da morte de Edson Arantes do Nascimento, aos 82 anos foi destaque no mundo inteiro e nem poderia ser diferente. O Rei lutava contra uma terrível enfermidade e o quadro se agravou no último mês, quando teve que ser internado. Os votos de pesar chegam de toda a parte e de todos os setores, não somente do mundo da bola.  

Certa vez, em uma entrevista, Pelé disse:
“O Édson, morre, mas Pelé, não”.
Pelé é eterno!

Prod.: Adamar Gomes

Follmann retorna a Patos de Minas para uma palestra em evento do UNIPAM

Jackson Follmann retornou a Patos de Minas, depois de defender a URT na temporada 2016, com a conquista do título do interior de Minas, após campanha memorável no Estadual. O ex-goleiro do Trovão Azul, atualmente palestrante, foi a atração dessa quarta-feira (26), no Congresso Mineiro de Empreendodorismo- COMINE – promovido pelo UNIPAM.

Em suas palestras, Follmann fala de lições de vida, depois de passar por momentos complicados, com o acidente aéreo envolvendo a Chapecoense, clube que defendeu após deixar a URT. Equipe catarinense seguia para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para a decisão da Copa Sul-Americana e, com a queda do avião, 71 pessoas morreram e apenas seis sobreviventes, entre eles Jackson Follmann, no dia 28 de novembro de 2016.

O goleiro da campanha 2016 foi homenageado pela URT, com uma camisa do clube celeste, entregue pelo presidente Clayton Lima, que estava acompanhado pelo diretor de futebol Mavros Porfírio. O presidente Ailton Custódio, da Uniformizada Trovão Azul também passou à Follmann uma camisa da Torcida.

Por: Adamar Gomes

Elzo da Seleção da Copa 86 visita Patos de Minas

Elzo foi o entrevistado deste sábado (30), no programa Bola na Rede da Rádio Clube 98, respondendo perguntas de Marcos Machado e Adamar Gomes. Com ele estavam o empresário João Fagundes, do ramo imobiliário da cidade de Pouso Alegre, Vicente Moreira, o conhecido Bibi, da empresa Pedrão Empreendimentos Imobiliários, além do jornalista Ígor Carvalho, do programa Contraponto, que teve oportunidade de entrevistar o Elzo nessa sexta (29).

Elzo Aloísio Coelho é natural de Serrania, criado em Machado, no Sul de Minas. O ponto alto de sua carreira como jogador de futebol foi disputar a Copa do Mundo no México, em 1986. Era um jogador voluntarioso com muito vigor físico, tanto em clubes como na Seleção e que treinava com afinco, procurando sempre melhor o seu rendimento. Tanto é que, junto a outros craques, foi titular em todas as partidas da seleção, comandada por Telê Santana.

Elzo deu seus primeiros chutes na bola como profissional em 1978 no Pinhalense e não demorou muito para chegar ao Clube Atlético Mineiro em 1984, depois de atuar pela Inter de Limeira. Jogou no Galo em 84, 85 e 86, transferindo-se para o Benfica de Portugal, onde atuou por três temporadas, retornando ao futebol brasileiro para defender o Palmeiras em 1989 e 1990.

Foi titular em todas as partidas da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986. O time comandado pelo mestre Telê Santana contava com Carlos; Josimar, Júlio César, Edinho e Branco; Elzo, Alemão, Sócrates e Júnior; Muller e Careca. Outras opções do treinador: Casagrande, Edson (lateral), Falcão, Mauro Galvão, Oscar, Silas, Valdo, Zico, os goleiros Leão e Paulo Victor, entre outros.

Na primeira fase, da Copa disputada no México, Brasil não levou gol e derrotou a Espanha por 1×0, Argélia pelo mesmo placar e Irlanda do Norte por 3×0. Nas oitavas, a equipe de Telê Santana goleou a Polônia por 4×0, sendo eliminada nos pênaltis, diante da França, nas quartas-de-final por 4×3, depois de 1×1 no tempo normal.

Os casos e resenhas de sua passagem pelo Galo e pela Seleção, principalmente, rechearam a sua entrevista, que teve boa repercussão entre os ouvintes do programa Bola na Rede e se encontra disponível no Facebook, na página da Rádio Clube 98, além do Youtube. São histórias que dariam, de sobra, para um bom livro do mundo da bola.

Desde 2002, Elzo mantém um projeto social, abrigando quase 500 crianças e jovens, no Instituto Elzo Túlio, que levou esse nome, para homenagear o seu filho único, que perdeu a vida em um acidente aos 15 anos de idade. O projeto utiliza o esporte como ferramenta de socialização.

O Instituto Elzo Túlio é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de estimular o esporte e transformar o futuro das crianças, através da prática esportiva.  

Por: Adamar Gomes – Fotos: Guilherme Camargos

Justas homenagens ao craque Zé Borges em seu aniversário

José Borges de Sousa (Zé Borges), um dos mais completos jogadores de futebol de Patos de Minas de todos os tempos, completou seus 79 anos neste dia 14 de outubro. Inúmeras homenagens foram prestadas ao craque, pelos seus “amigos do futebol”, no grupo de Watts App, publicações nas redes sociais e no programa Bola na Rede, da Rádio Clube 98.

Zé Borges foi desses zagueiros clássicos, que parava o adversário na categoria e, na maioria das vezes sem utilizar do expediente da falta. Conhecia como ninguém os atalhos para disputar uma jogada. Foi um dos craques do centenário de Patos de Minas e recebeu essa justa homenagem, em um evento realizado no Caiçaras Country Clube em 1992, nos 100 anos de Patos de Minas.

O zagueiro apareceu para o futebol na URT, na década de 60, depois de uma passagem pelo infantil do saudoso Pepedro no extinto Tupi Esporte Clube. Da equipe celeste foi negociado com o Renascença em 1963, clube que disputou o Campeonato Mineiro entre 1959 a 1966. Jogava no Estádio dos Eucaliptos da Fábrica de Tecidos do Renascença. Lá teve a oportunidade de atuar no mesmo time que tinha outro que se tornaria um astro do futebol, Wilson Piazza.

De Belo-Horizonte, o habilidoso zagueiro foi negociado com o Valeriodoce de Itabira, sagrando-se campeão mineiro da segunda divisão. Deixou seu nome gravado na terra do poeta Drummond. O seu próximo destino foi o Uberlândia em 1971 e, pela mesma forma, mostrou toda a sua ciência futebolística.

José Borges de Souza mais conhecido na família como “Cascudinho”, vestiu a camisa do Villa Nova por um curto espaço de tempo, sagrou-se campeão brasileiro da segunda divisão e entrou para a galeria dos destaques do Leão do Bonfim, sendo incluído na enciclopédia do jornalista Wagner Augusto Álvares de Freitas. Depois disso, ele retornou ao Uberlândia, pendurando as chuteiras na União Recreativa dos Trabalhadores, a URT.

Zé Borges continuou no mundo da bola, como supervisor, no Uberlândia, Valeriodoce, Ipiranga de Manhuaçu e América Mineiro. Aposentou-se em 2001, disposto a não mais trabalhar no futebol.

No entanto em 2009, aceitou convite para participar da montagem do time do Mamoré, que estava retornando as atividades, depois da mudança do Waldomiro Pereira para o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz e faturou de forma invicta no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.

Zé Borges reside em Patos de Minas, e fala com muito carinho de sua esposa Cidinha e dos filhos Simone e Adriano. É uma pessoa queridíssima, muito família e amigo de todos. Possui em sua casa, inúmeras fotos, para matar a saudade das camisas que vestiu e de antigos companheiros e amigos. 

Nos seus guardados há muitos trofeus e medalhas, além de placas e cartões de homenagens e inúmeros recordes de jornais, que registraram a sua passagem pelo futebol.

Com muito carinho, José Borges de Sousa guarda sua maior relíquia: a bola do jogo entre Seleção Mineira e Santos Futebol Clube. Atuando pela Seleção, ele marcou Pelé sem cometer uma falta sequer. No fim do jogo, o Rei do Futebol pegou a bola e a deu de presente a Zé Borges. Isso é para poucos! Uma história de vida com muitos amigos e admiradores. Parabéns, Zé Borges!

Por: Adamar Gomes 

Roupeiro da Seleção Brasileira é de Patos de Minas e trabalhou na URT e Mamoré

O patense André Marcelino apresenta-se nessa sexta (1º) à Seleção Brasileira de Futebol, que terá três compromissos no mês de outubro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O roupeiro nascido em Patos de Minas, com passagens pela URT e Mamoré e, atualmente, no Ceará Sporting Clube, que disputa a Série A do Brasileirão, recebeu a convocação através do Coordenador de Futebol da CBF, Juninho Paulista.

As funções do roupeiro, às vezes sem chamar a atenção do torcedor em geral, mas tem muita importância no funcionamento de um clube. Ele é sempre o que chega primeiro e sai por último do trabalho em suas atividades diárias. O mordomo, como também é conhecido, deixa tudo preparado, quanto às peças do uniforme, chuteiras e todos os detalhes relativos à rouparia e o que deverá ser utilizado em jogos, treinamentos, concentrações e viagens.

Weberson André Marcelino, de 39 anos, natural de Patos de Minas, é um desses profissionais, que atua nessa área há mais de 20 anos. Ser roupeiro é, sobretudo, dedicar-se com amor à função, com organização, pontualidade e agilidade, para obter a confiança de diretorias, treinadores, comissão técnica e jogadores. E André tem procurado seguir essa trajetória com seriedade, trabalhando com eficiência.

André falou sobre a convocação:

– Na minha área de roupeiro, a CBF tem seu quadro fixo e a cada convocação chama um ou dois para a função. Normalmente são feitas indicações. Eventualmente, na consulta da CBF, alguns diretores citaram meu nome por conhecerem o meu trabalho. Um deles foi Cícero Souza, gerente de futebol do Palmeiras e, Jorge Macedo e Sérgio Dimas, que são do Ceará.

André Marcelino terá oportunidade de participar de três jogos da Seleção Brasileira, agendados para o mês de outubro. Serão duas partidas fora de casa, na Venezuela e na Colômbia nos dias 7 e 10 de outubro. O outro compromisso será contra o Uruguai, no dia 14, na Arena da Amazônia, em Manaus.

Talvez, no início de sua carreira, no final dos anos 90 na URT, André não imaginasse que poderia ser convocado para trabalhar numa Seleção Brasileira.

– Quem me deu a primeira oportunidade foi o técnico Ivan Silva, na URT. Eu era menor aprendiz e prestava serviço de office boy numa loja de calçados no Shopping. Certa vez fui ao Estádio acompanhar um treino, pois gostava e gosto muito de futebol e pedi ajuda ao Ivan em busca de uma oportunidade. Um certo dia, ele me pediu para ajudar o roupeiro Élcio. Como meu nome era complicado de se falar – Weberson – Ivan me colocou o apelido de Scooby. E pegou. Todos na URT e Mamoré me chamavam de Scooby. Quando saí de Patos, adotei apenas o André. Tenho muita gratidão e sempre falo bem da URT, que abriu portas para poder trabalhar na minha área.

Depois de trabalhar na URT e no Mamoré, André iniciou seu giro por várias outras equipes: CAP, Grêmio Inhumense, Atlético Goianiense, Guaratinguetá, São José (SP), Criciúma e Ceará, seu clube atual.

– Em todos os clubes que passei, procurei crescer cada vez mais, na parte profissional e pessoal. Estou há seis anos no Ceará, um grande clube de uma torcida imensa. Possui uma estrutura física e financeira invejáveis. Um clube que não falha com seus compromissos financeiros, com fornecedores e empregados. Estou feliz no Ceará, que abriu as portas para esta convocação para a Seleção.

André se apresenta na sexta-feira (1º) na Granja Comary em Petrópolis, seguindo sábado para a Venezuela. Jogadores se apresentam no dia 4 e, até lá, roupeiros e mordomos organizarão todo o material de treinos e jogos, concentração e viagens de todos os convocados.

Nas suas considerações finais, André Marcelino deixou uma mensagem para todos os patenses:

– Farei todo o possível para representar Patos de Minas, URT e Mamoré. Tenho fé que será o início de uma longa jornada que terei na Seleção Brasileira, se Deus quiser. Obrigado a todos pela torcida. Vai dar tudo certo.

Por: Adamar Gomes

Rodrigo Santana é o novo treinador do Confiança

Rodrigo Santana anunciado como novo treinador do Confiança, para o lugar de Daniel Paulista, após a eliminação na semifinal do campeonato estadual pelo Sergipe, que decidirá o título contra o Lagarto.

Rodrigo Santana levou a URT à conquista do título do interior em 2017, comandou as categorias de base do Atlético, assumindo o time profissional do Galo, com passagens pelo Avaí e, por último, no Coritiba.

Na URT

Rodrigo Santana comandou a URT em 52 jogos, com 18 vitórias, 17 empates e 17 derrotas, em 2017 e 2018. Foram 47 jogos oficiais, com 17 vitórias, 16 empates e 14 derrotas. 
Campeonato Mineiro: 25 jogos: 9 vitórias, 8 empates e 8 derrotas.
Série D: 20 jogos: 8 vitórias, 7 empates e 5 derrotas.
Copa do Brasil: 2 jogos: 1 empate e uma derrota.
Amistosos: 5 jogos: 1 vitória, 1 empate, 3 derrotas. 

Confiança

A Associação Desportiva Confiança, fundado em 1º de maio de 1936, conquistou o título estadual em 22 oportunidades. São nove participações no Campeonato Brasileiro e dez na Série B. Atualmente o Confiança está na Série B e fará sua estreia justamente contra uma equipe que Rodrigo Santana já enfrentou, o Cruzeiro, logo na primeira rodada da competição, no Estádio Batistão, em Aracaju.

Natural de Santos (SP), Rodrigo Santana completará 39 anos no próximo dia 29 de maio. Antes de chegar a Patos de Minas em 2017, Rodrigo havia passado pelo Juventus de São Paulo e Uberaba. 

Por: Adamar Gomes

 

 

= RODRIGO SANTANA ASSUME O COMANDO TÉCNICO DO CONFIANÇA
Treinador chega para o lugar de Daniel Paulista. Com 38 anos, o treinador dirigiu a URT na conquista do título do interior, comandou o Atlético, o Avaí e realizou o último trabalho no Coritiba. Missão de Rodrigo Santana é manter o Confiança na Série B do Campeonato Brasileiro. Competição está chegando e a estreia será justamente contra o Cruzeiro, no Estádio Batistão em Aracaju.                                                                                      

Uberlândia perde de virada em Caxias do Sul e é eliminado na Série D

Eliminado o último mineiro, que estava na disputa da série D do Campeonato Brasileiro. Após as saídas de Caldense e URT, agora foi a vez do Uberlândia, que perdeu de virada em Caxias do Sul, para a equipe do Caxias, por 2×1. Diogo Peixoto marcou para o time triangulino aos 3 minutos do primeiro tempo. Aos 16, a equipe gaúcha desperdiçou uma cobrança de pênalti, através de Julinho. Aos 36, o zagueiro Jean deixou tudo igual no placar. Na etapa final, aos 6 minutos, o mesmo zagueiro Jean, de cabeça, virou o marcador e garantiu a vaga ao Caxias, que havia empatado o primeiro jogo no “Parque do Sabiá”, em 1×1.

Os outros classificados para a quarta fase foram o São José, que derrotou o Tubarão por 2×0, depois de 1×1 na primeira partida; O Ferroviário do Ceará, com a goleada de 4x 2 diante do Altos do Piauí, com 1×1 no jogo de ida; O Manaus, que bateu o Rio Branco do Acre, nos pênaltis, por 3×2, depois de perder no tempo normal por 1×0; Manaus havia vencido o primeiro jogo por 2×1.

O Linense se classificou com o empate em 2×2 contra o Novorizontino, após ter vencido a primeira partida por 3×2. Imperatriz também conseguiu a sua vaga, goleando o Moto Clube, em São Luís por 4×2. Lembrando que no jogo de ida, a equipe piauiense havia vencido por 2×1.

O Treze da Paraíba, que eliminou a URT na segunda fase, passou pelo Iporá, jogando naquela cidade goiana, mesmo com a derrota de 2×1. É que na partida de ida em Campina Grande, o Treze havia feito 2×0.

A última vaga será decidida nessa segunda-feira, entre Campinense e Brasiliense, no Estádio Amigão, em Campina Grande. No primeiro jogo, no Distrito Federal, o Brasiliense venceu por 1×0.

AGesporte – Foto: Asses. Imprensa Caxias (via twitter)

Treze bate o Iporá e fica perto da classificação na Série D

O Treze da Paraíba saiu na frente na terceira fase da Série D do Campeonato Brasileiro, diante do Iporá de Goiás. Na primeira partida entre eles no Estádio Presidente Vargas, em Campina Grande nesta segunda, a vitória foi do Galo da Borborema por 2×0, gols de Leandro Love, que já atuou na URT e Marcelinho Paraíba. Lembrando que o Treze eliminou o Trovão Azul na segunda fase, ganhando nos pênaltis após dois empates em Patos de Minas e Campina Grande.

Para o jogo de volta em Iporá no próximo domingo (24), o Treze pode até perder por diferença de um gol, para se classificar para as oitavas-de-final. Uma vitória do time goiano por dois gols de diferença, levaria a decisão para a marca do pênalti. Para se classificar no tempo normal, o Iporá precisa de três gols de diferença.

Outras duas partidas aconteceram na noite desta segunda-feira, pela Série D do Campeonato Brasileiro. Em Lins, de virada, o Linense bateu o Novorizontino por 3×2. Pereira e Jocinei anotaram para o Novorizontino, que perdeu no primeiro tempo, por expulsão, o jogador Adilson Goiano. A virada do Linense aconteceu com gols de Carlos, Magno Alves e Thiago Humberto.

No Castelão, em Fortaleza, Ferroviário e Altos empataram em 1×1. Juninho Quixadá marcou para o time cearense e Manoel empatou para a equipe visitante.

Jogos de volta

Sábado – 23jun
Manaus x Rio Branco AC (2×1)
Novorizontino x Linense (2×3)
São José RS x Tubarão (1×1)

Domingo – 24jun
Altos PI x Ferroviário (1×1)
Moto Clube x Imperatriz (1×2)
Iporá x Treze (0x2)
Caxias x Uberlândia (1×1)

Segunda – 25jun
Campinense x Brasiliense (0x1)

AGesporte – Foto: Ascom/Treze

Uberlândia empata e precisa vencer prá avançar na Série D

Uberlândia e Caxias empataram em 1×1 pela terceira fase da Série D do Campeonato Brasileiro, partida de ida disputada no Parque do Sabiá, neste sábado (16). Júnior Alves colocou o time gaúcho à frente do marcador, no finalzinho do primeiro tempo. O empate da equipe do Triângulo foi aos 37 da etapa final, com João Paulo, ambos de cabeça. 

As duas equipes voltam a se enfrentar no domingo (24) no Estádio Centenário em Caxias do Sul e o vencedor avança para a quarta fase. Novo empate leva a decisão para a marca do pênalti.

Os outros jogos disputados neste sábado:
Rio Branco do Acre 1×2 Manaus
Imperatriz do Maranhão 2×1 Moto Clube
Brasiliense 1×0 Campinense
Tubarão de Santa Catarina 1×1 São José do Rio Grande do Sul

As outras partidas acontecem na segunda-feira (18):
No Castelão, em Fortaleza: Ferroviário x Altos do Piauí
No Presidente Vargas, em Campina Grande: Treze PB x Iporá GO
No Gilbertão, em LIns: Linense x Novorizontino

Os time que passarem dessa fase vão para as oitavas de final. Nas oitavas, os quatro vencedores já estarão garantindo vagas na Série C do próximo ano.

AGesporte