Copa Amapar: Decisão sem campeão


O jogo entre Seleção Pinheirense e Carajás/Fluminense de Patrocínio seria para decidir o título da 16ª Copa Regional Amapar, na tarde de sábado (27), em João Pinheiro. No entanto a partida não chegou ao seu final, por conta de marcação de um pênalti duvidoso para a Seleção Pinheirense, por volta dos 13 minutos do segundo tempo.

A decisão começou mesmo em Patrocínio no sábado anterior, com a realização da primeira partida entre os finalistas, terminando com vitória do Carajás/Fluminense por 1×0. Com este resultado, a equipe de Patrocínio foi para João Pinheiro precisando de, pelo menos o empate, para erguer o trofeu.

No primeiro tempo, o Carajás vencia por 2×1. A Seleção Pinheirense conseguiu empatar no início da etapa final. No entanto, a partida foi paralisada aos 13 minutos, após o pênalti marcado pelo árbitro para a Seleção e contestado pelo Flu. O lance gerou polêmica pois as imagens não deixam claro que a falta teria sido mesmo dentro da área. 

Diante da impossibilidade de prosseguimento, o árbitro Geovan Mundim, da Liga de Paracatu, botou um ponto final do jogo e, com isso, a decisão ainda fica sem o seu campeão.

Em entrevista, ao final do jogo, o coordenador da Copa Regional Amapar, o radialista Antonio César declarou:

“Nós precisamos saber porque o árbitro terminou o jogo, qual o resultado do jogo que ele vai anotar na súmula, porque nós não temos aqui condições de fazer um julgamento. O jogo não acabou e o árbitro deu apito final. Ele vai manter o placar do jogo? Nós queremos saber dele, precisamos do relato dele. Então é uma decisão que não sou eu quem toma. É uma comissão que vai tomar e vai depender do que o árbitro vai relatar.”

Ao AG ESPORTE, Antonio César afirmou que tomará a decisão na segunda-feira, assim que receber o relatório do árbitro e consultar a Comissão Disciplinar da competição.

Aguardemos os próximos capítulos. Haverá nova partida em campo neutro ou em João Pinheiro? Haverá o complemento do jogo? O pênalti vai ser batido? Está complicada a situação. 

Por: Adamar Gomes