A ação na justiça proposta pelo vereador Pedro Lucas Rodrigues para apurar a possível adulteração de documento do atleta Vitinho, do Mamoré, entra na fase dos depoimentos.
Em 2010, o Mamoré conquistou em campo, uma vaga para disputar o Módulo I do campeonato mineiro, porém denunciado pela Procuradoria do TJD e enfrentou dois julgamentos, até chegar ao veredito final, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro do ano passado. O Órgão penalizou o clube com a perda de sete pontos, alegando irregularidade na documentação do atleta.
Anteriormente, em julgamentos realizados no TJD – Tribunal de Justiça Desportiva – Mamoré perdeu na Terceira Comissão Disciplinar e venceu no Tribunal Pleno. Com a decisão, o Funorte de Montes Claros herdou a vaga, e o Guarani de Divinópolis ficou com o título.
O clube esmeraldino insiste na tese da fraude havida na documentação do jogador, com erros grosseiros de adulteração.
Na manhã desta quinta-feira (dia 5), o vereador Pedro Lucas Rodrigues foi ouvido no inquérito numa Delegacia de Belo-Horizonte. Segundo o advogado Cássio Araújo, os depoimentos continuarão. O Delegado pretende ouvir um representante do Mamoré, um da Federação Mineira de Futebol, do América, que emprestou o atleta à equipe patense e enviará um ofício à FMF, requerendo os documentos originais que se encontram no Tribunal de Justiça Desportiva.
Segundo o advogado, “o Delegado, depois de ouvir todas as pessoas das entidades envolvidas e, de posse dos documentos oficiais, vai concluir o inquérito”. Para Cássio Araújo, este processo demandará pelo menos mais uns 30 dias. Até a próxima semana, o representante do Mamoré estará em Belo-Horizonte para esclarecimentos.
O vereador Pedro Lucas Rodrigues, ouvido hoje disse acreditar que este processo trará resultados positivos. “Se houve erro ou crime, é necessário que isto seja apurado e, a partir daí, com certeza, outras consequências virão”, disse o Vereador, acrescentando: “Não deixaremos o caso apenas na apuração. Se ficar constatado prejuízo para o clube, VAMOS TOMAR PROVIDÊNCIAS”.
Por: Adamar Gomes
Foto: Toninho Cury
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Devemos nos preparas para o proximo campeonato, qualquer torcedor ou político não deve gastar com processo, isso e inutil, entregue o dinheiro para o clube, ele esta precisando.
Sou sapo ate morrer.
Podem ter certeza de uma coisa, essa ação não vai dar em nada, vão arquivar o processo e vai ficar por isso mesmo. Até acho que é perigoso o Mamoré ser prejudicado porque estar entrando na justiça comum, mesmo sendo atravès de um “LARANJA”.
Respondendo ao prezado Giovane. Em tese caberia sim proposição futura de ação indenizatória por danos morais e materiais. Porém, é necessário primeiro a constatação do crime perpetratado, o local do crime e se possivel o autor do mesmo.
Obrigado
Bom dia.
Na condição de torcedor, gostaria de explicitar a minha opinião.
Ainda que se descubra o autor da falsificação no âmbito penal, entendo que, dificilmente haverá um ressarcimento do prejuízo suportado pela equipe esmeraldina, diante das diversas partes e interesses envolvidos.
Pensar, nesse momento, em indenização, é mais ou menos comparar esse desejo àquela situação em que um cãozinho corre, corre, atrás de um transeunte, num desespero total, e quando esta pessoa ou veículo pára, ele dá meia volta sem saber, de fato, o que queria ao correr atrás daquela pessoa.
De qualquer sorte, abstraindo o desejo de ser indenizado, que só ocorreria em decorrência de um verdadeiro milagre, é plausível a apuração do autor do hipotético delito.
Boa sorte a todos.
Carlos
Um questionamento ao nobre “causidico” e, tbem ao vereador Pedro Lucas: Em se provando a inocencia do Mamore, cabe algum pedido de indenizacao, uma vez que os prejuizos (financeiro e moral), foram incalculaveis (verbas de televisao, patrocinios, etc…) e, a quem caberia esse onus? Peco que o AGesporte, por favor envie esse questionamento, que deve ser de todos os desportistas de Patos de Minas, para que nenhuma das equipes de Patos sejam prejudicadas posteriormente.