O poderio atleticano foi a marca da decisão dessa quarta-feira (26) no Mineirão. Galo venceu por 1×0 e poderia ter feito mais, principalmente no primeiro tempo. Diego Tardelli marcou seu primeiro gol na competição aos 47min. A esperada reação do Cruzeiro não aconteceu e o Atlético soube administrar, garantindo a vitória no mais importante clássico da história.
Atlético foi melhor durante todo o jogo. O placar poderia ter sido mais amplo, principalmente no primeiro tempo. Houve oportunidades para isso. Cruzeiro pouco assustou à meta de Victor.
Um dos destaques do Galo na Copa do Brasil, Luan, teve que ser substituído aos 30 min., com uma contusão no joelho, entrando Maicosuel.
Leandro Donizete foi expulso aos 39min do segundo tempo por uma falta em Dagoberto, deixando a equipe com dez em campo.
Luiz Flávio de Oliveira conduziu bem o jogo (Federação Paulista, Aspirante à FIFA), auxiliado por Marcelo Van Gasse e Émerson de Carvalho (Federação Paulista / FIFA).
Esperava-se mais que os 39.786 pagantes, renda de R$ 7.855.510,00. Com o mando de campo do Cruzeiro, foram pouco mais de 1.800 atleticanos presentes ao Estádio da Pampulha.
Cruzeiro: Fábio, Ceará (Júlio Baptista), Léo, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton e Henrique (William Farias); Éverton Ribeiro, William e Ricardo Goulart; Marcelo Moreno. Treinador: Marcelo Oliveira.
Atlético: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jémerson e Douglas Santos; Leandro Donizete e Rafael Carioca (Pierre); Luan (Maicosuel), Diego Tardelli (Eduardo) e Dátolo; Carlos. Treinador: Levir Culpi.
Atlético conquista título inédito da Copa do Brasil. No ano passado, quando o Cruzeiro também foi campeão brasileiro, o Galo faturou, pela primeira vez, a Libertadores da América.
Futebol da dupla Galo-Raposa em alta, ultimamente. Em 2014, Cruzeiro com dois títulos, o Estadual e o Brasileirão e o Galo com a Recopa Sul-Americana e agora, Copa do Brasil.
Supremacia do Galo nos clássicos deste ano. Em sete jogos, quatro vitórias e três empates. Os três empates de “zero a zero” foram no campeonato mineiro, um na fase classificatória e os outros dois, nas finais. Vitórias atleticanas no Brasileirão (2×1 e 3×2) e vitórias na Copa do Brasil (2×0 e 1×0).
Surpreendentemente, a decisão no Mineirão foi a de menor tensão para o torcedor atleticano, que havia sofrido bastante nas viradas históricas sobre Corínthians e Flamengo, nas quartas e semifinais e no jogo de ida no Independência diante da Raposa.
A Festa agora é do Galo.
Por: www.agesporte.com.br