Galo é finalista da Copa Libertadores da América

galo1Vitória épica no “Horto”, deixa o Atlético na finalíssima da Copa Libertadores da América. No tempo normal, 2×0 para o Galo,  sobre o Neweel’s Old Boys, da Argentina. Atlético reverteu o resultado da primeira partida, em Rosário, no último dia 3, 2×0 para o Neweel’s naquela oportunidade.

Na disputada de tiros livres diretos da marca do pênalti, triunfo atleticano por 3×2. A partida começou às 21h50, nesse dia 10/7 e terminou aos 20min desta quinta (11/7).

O jogo

Atlético começou bem e partiu prá cima, conseguindo o primeiro gol aos 2min, numa finalização de perna esquerda, de Bernard, depois de lançamento de Ronaldinho Gaúcho.

Outras oportunidades foram criadas pelo Galo. Neweel’s também era ofensivo e conseguiu assustar em alguns momentos.

Na etapa final, a ansiedade prejudicou o time mineiro. A torcida sentiu o momento de tensão. Após os trinta minutos, Cuca fez a primeira alteração, colocando o atacante Luan em lugar do volante Pierre, na intenção de ter mais velocidade e chegar ao gol salvador.

A paralisação de dez minutos, por problemas dos refletores, fizeram bem ao Atlético. Cuca teve a oportunidade de tentar alguns ajustes de posicionamento. A pausa foi benéfica para um descanso dos jogadores. E a torcida, que estava ficando desanimada, começou com os gritos de “Eu acredito”. Tudo isto renovou as forças do Galo, que chegou ao segundo gol, com Guilherme, aos 50 minutos, aproveitando uma rebatida errada da defesa, acertando um chute rasteiro no canto esquerdo do goleiro Guzman.

Paralisações

Houve duas paralisações na partida. No primeiro tempo, aos 34min, pela contusão do goleiro Guzmán, num  choque com o atacante atleticano Diego Tardelli. Foram nove minutos para o atendimento.

Na etapa final, alguns refletores se apagaram aos 32min. Mais dez minutos de bola parada.

Árbitro

O árbitro uruguaio Roberto Silveira deixou de marcar pênalti claro, cometido no atacante Jô, do Atlético, no primeiro tempo. Seria a oportunidade de diminuir o sofrimento da galera alvinegra.

galo2Pênaltis

Atlético entrou animado para a disputa dos tiros livres da marca do pênalti e se classificou com os 3×2.

A ordem das cobranças:
Ronaldinho Gaúcho (CAM) – 1×0
Scocco (NOB) – 1×1
Guilherme (CAM) – 2×1
Vergini (NOB) – 2×2
Jô (CAM) – chutou rasteiro, prá fora, no canto esquerdo do goleiro
Casco (NOB) – acertou o travessão
Richarlyson (CAM) – errou a cobrança, chutando por cima do gol
Cruzado (NOB) – pela mesma forma, isolou por cima do travessão
Ronaldinho Gaúcho (CAM) – bateu com categoria e fez mais um – 3×2
Maxi Rodrigues (NOB) – bateu no canto esquerdo do goleiro e Victor defendeu. Fim de papo: Galo classificado para as finais.

Mineirão

A Confederação Sul-Americana de Futebol confirmou o Estádio “Mineirão” para palco da segunda e decisiva partida entre Atlético e Olímpia. A decisão se iniciará em Assunção, no Paraguai, na quarta-feira, dia 17/7, no Estádio “Defensores Del Chaco”.

O Galo vem conseguindo resultados extraordinários do “Independência”. Vários cartazes vieram com a inscrição: “Caiu no Horto, tá morto”. O Estádio não poderá ser utilizado por ter capacidade apenas para 23 mil torcedores.

Regulamento

O critério de desempate para as finais da Libertadores é diferente  para os outros jogos das fases de mata-mata, onde se considerava o gol marcado fora de casa como definidor do classificado, em caso de empate no saldo de gols.

Para a decisão considera-se apenas o saldo de gols. Se houver empate nesse quesito, haverá prorrogação. Se, mesmo assim, não houve vencedor, a decisão irá para a marca penal.

Jogos

Atlético chega pela primeira vez a uma decisão de Copa Libertadores da América. Olímpia vai para a sétima decisão. Time paraguaio venceu a competição em três oportunidades: 1979, 1990 e 2002.

17/7 – Em Assunção – Olímpia x Atlético
24/7 – No Mineirão – Atlético x Olímpia

Por: www.agesporte.com.br

 

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  1. O “Ser Atleticano”
    (Roberto Drummond)

    O atleticano é diferente de qualquer outro torcedor
    É diferente, pois não se restringe a ser
    Somente torcedor
    Ser atleticano é como casamento
    Na saúde e na doença
    Nas alegrias e nas tristezas
    Mesmo quando a doença parece não ir
    E as tristezas teimam em permanecer
    O atleticano é capaz de
    Após uma derrota humilhante
    Pegar a camisa no armário
    E sair às ruas
    Mesmo sendo alvo de piadas
    Isso por que o atleticano não torce por um time
    Torce por uma nação
    E tal qual em uma guerra
    Um cidadão não renega um país
    Mesmo que a derrota seja grande
    O atleticano apóia seu time na derrota
    Pois os obstáculos engrandecem
    Seu sentimento de nacionalismo
    E que me perdoem os que têm apenas títulos
    Claro que são importantes
    Mas o atleticano tem algo que os outros nunca terão
    Tem paixão!

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