A FIFA anunciou nessa segunda-feira (11), o banimento de forma vitalícia e internacional de três jogadores brasileiros, envolvidos em esquemas de apostas e manipulação de resultados de jogos no Brasil.
Gabriel Tota, Ygor Catatau e Matheus Philippe estão banidos do esporte pelo resto da vida. Ou seja, não poderão mais atuar como jogadores de futebol profissional.
Gabriel Tota, de 21 anos, está participando pelo Paranaíba de Carmo do Paranaíba, no Campeonato Regional da Liga Patense de Desportos. Sua equipe, o Galinho carmense, está classificado para a fase semifinal da competição
Tota é um dos destaques do alvi-negro carmense, que vai enfrentar o Bluec da cidade de Tiros, em duas partidas, a primeira no Marcondão e a segunda, no João Luiz de Carvalho, em Carmo do Paranaíba, nos próximos finais de semana, 16 e 23 de setembro.
A outra semifinal terá Santa Cruz e Novo Andorinhas, com a primeira partida em Lagoa Formosa e o jogo de volta em Presidente Olegário.
Gabriel Tota jogou profissionalmente pelo Novorizontino, Rio Preto, Mirassol, Juventude de Caxias do Sul e Ypiranga do Rio Grande do Sul.
Mais oito afastados
Além dos três, a entidade ampliou para a esfera internacional a punição de outros oito jogadores, afastados temporariamente do esporte pelo STJD. As sanções variam de 360 a 720 dias, a contar a partir da data de condenação, mais aplicação de multas.
Os jogadores condenados pelo Tribunal e sancionados pela FIFA são os seguintes:
Ygor Catatau (banido e multa de R$ 70.000,00)
Gabriel Tota (banido e multa de R$ 30.000,00)
Matheus Philippe (banido e multa de R$ 10.000,00)
Paulo Sérgio (600 dias e multa de R$ 70 mil reais)
Paulo Miranda (720 dias e multa de R$ 70 mil reais)
Fernando Neto (360 dias e multa de R$ 15 mil reais)
Eduardo Bauermann (360 dias e multa de R$ 30 mil reais)
Mateusinho (600 dias e multa de R$ 50 mil reais)
André Luiz (600 dias e multa de R$ 50 mil reais)
Moraes (720 dias e multa de R$ 55 mil reais)
Kevin Lomónaco (360 dias e multa de R$ 25 mil reais)
A operação Penalidade Máxima, como ficou conhecida, iniciou em novembro de 2022 a partir de uma denúncia de Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova de Goiânia, que também é policial militar.
O clube identificou a manipulação de três partidas da Série B do Campeonato Brasileiro para atender a interesses de apostadores. Foram cumpridos vários mandados de busca, apreensão e prisão temporária em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro. Numa segunda fase, também jogos da Série A foram investigados, com indiciamento de mais jogadores.
AG Esporte