Foram quatro jogos até agora, do Mamoré no Módulo II do Campeonato Mineiro: nenhum gol marcado, dois empates, duas derrotas, a segunda delas nesse sábado (29) para o Guarani, em pleno Bernardo Rubinger, por 1×0. Foi a gota d’água para que a diretoria se reunisse com Toninho Cajuru após o jogo, resultando na saída do comandante da equipe alviverde na competição.
A diretoria agiu rápido e anunciou na manhã deste domingo o nome de Luiz Antonio Coelho, de 42 anos, natural de Governador Valadares e que realizou o seu último trabalho comandando o Valadares, na Terceirona Mineira, em 2019. Luiz tem passagens pelo Espírito Santo, América de Teófilo Otoni e Castelo.
O novo treinador inicia seu trabalho nessa segunda (2), na semana do jogo no Parque do Sabiá, no próximo sábado, contra o CAP Uberlândia, companheiro da equipe alviverde, nas duas posições, portanto, na zona de rebaixamento do Módulo II. O Mamoré tem 2 pontos contra 1 do adversário.
O jogo do último sábado diante do Guarani foi tenso, com protestos de torcedores, atrás do banco de reservas, onde se encontrava Toninho Cajuru e nas demais dependências do Estádio, provocando uma nota de repúdio divulgada pela diretoria e publicada no Informativo do clube.
“A diretoria do Esporte Clube Mamoré repudia a atitude de alguns torcedores, que invadiram o corredor dos vestiários nesse sábado, após o jogo contra o Guarani, forçando a entrada nos vestiários, proferindo insultos, palavras de baixo calão e ameaças”, diz a nota oficial do clube.
“Também repudiamos a confusão ocorrida por parte de alguns torcedores, na arquibancada, que ocasionou a paralisação da partida. Confusão essa relatada na súmula de jogo”, acrescentou a nota do Mamoré, concluindo: “Protestos são legítimos e devem ser feitos e serão ouvidos, desde que pautados pelo respeito, ética e urbanidade.”
A intenção da diretoria é contratar mais quatro ou cinco jogadores, para suprir algumas posições carentes, principalmente no ataque, pois a equipe não está conseguindo finalizar, passando os quatro jogos, mais de 360 minutos, sem marcar gol. É preocupante.
Por: Adamar Gomes – Foto (arquivo): Toninho Cury