O presidente da URT, Roberto Túlio Miranda, falou nesta segunda (11) no programa Bola na Rede da Rádio Clube, a respeito da negociação envolvendo o Estádio Zama Maciel, o Mangueirão da Avenida Brasil. Não é a primeira vez que o Clube foi procurado por grupos empresariais, com propostas de empreendimentos no terreno muito cobiçado e valioso da Avenida Brasil, esquina com a rua Joaquim das Chagas, no Bairro Brasil, em Patos de Minas.
No decorrer de 2014, pelo menos três propostas foram apresentadas à União Recreativa dos Trabalhadores, que adiou a decisão para esse ano, após mais uma participação do time, no campeonato mineiro do Módulo I.
No mês de abril, o presidente Roberto Túlio Miranda recebeu, de uma das empresas, uma proposta com o pré-contrato, para ser estudado pela diretoria, conselheiros e beneméritos do Clube.
A proposta foi enviada ao advogado da agremiação, Dr. Lucas Ottoni, em Belo-Horizonte, para uma análise detalhada, de todas as cláusulas.
Nos próximos dias, talvez na quarta-feira (13), o presidente estará em Belo-Horizonte, acompanhado do ex-presidente e vereador, Bartolomeu Ferreira Ribeiro, do presidente do Conselho Deliberativo, Alex Peres e um advogado (a ser confirmado), para examinarem algumas cláusulas do pré-contrato, assinaladas pelo Dr. Lucas Ottoni.
Roberto Túlio Miranda, como fez em 2011, é contrário à venda do Estádio:
“Não entrará dinheiro no cofre da URT. Trata-se de uma parceria. URT entra com terreno e a empresa entra com a edificação de um shopping. URT teria uma renda mensal pela participação no empreendimento. O pessoal da empresa já esteve em Patos de Minas e fizeram o estudo necessário para a construção.”
O presidente da URT falou também da cota de participação no empreendimento:
“A participação da URT vai ser determinada pelo valor total da obra, somando-se o valor do terreno e o valor da edificação de três pisos”.
O terreno do Estádio, de 17 mil metros quadrados, tem valor aproximado de R$ 35 milhões de reais. Assim, como exemplo, se a obra for orçada em R$ 70 milhões de reais, a URT participaria com 50%.
Robertinho informou que se essa negociação não for à frente, a URT teria outras propostas a serem apreciadas.
Inúmeras indagações foram feitas por torcedores, durante a entrevista de Roberto Túlio Miranda. A maior preocupação da torcida não é sobre a negociação, que está sendo tratada com a maior seriedade possível, tendo ainda que passar pelo Conselho Deliberativo. Preocupa o fato de uma possível demolição do Estádio, deixando o time sem local para mandar os seus jogos no campeonato mineiro.
“URT não acabará jamais. Não vai parar suas atividades. Se não conseguir construir um Estádio a tempo, vai procurar um outro local para os seus jogos, seja em Patos de Minas ou em outra cidade”, disse o presidente.
Outra pergunta de torcedor foi sobre a negociação de uma das garagens de veículos, que funciona na Avenida Paranaíba, esquina com Rua Joaquim das Chagas.
Segundo o presidente, houve um contato com o proprietário, que concordou em participar da negociação, de uma maneira que ainda será decidida.
No encerramento de sua entrevista, Robertinho deixou bem claro:
“Nada ficou decidido. Vamos a Belo-Horizonte para estudar o pré-contrato. Se tudo der certo, vamos analisar a proposta em Patos de Minas junto aos companheiros e enviá-la ao Conselho Deliberativo, para uma tomada de posição. Mas, o torcedor pode ficar ciente: A URT não vai paralisar suas atividades”.
Time 2016
De olho na próxima temporada, o presidente Roberto Miranda informou que terá um encontro na tarde desta segunda (11) com o empresário agente FIFA, Bruno Lobato.
“Ele vai passar alguns nomes de jogadores para a URT, para serem utilizados na próxima temporada”.
Por: www.agesporte.com.br
Foto: Toninho Cury
Créditos da matéria para:
www.agesporte.com.br
boa tarde adamar,vc saberia dizer pra quantos lugares seria disponabilizado no novo estadio a ser construido?