“Punho Cerrado – a história do Rei” foi lançado nesta quarta-feira (21) em Patos de Minas, com a história de um dos grandes ídolos do Atlético Mineiro e do futebol brasileiro. Livro biográfico de Reinaldo Lima foi escrito pelo seu filho Philipe Van R. Lima e, no lançamento na Terra do Milho, teve a realização da empresa Cadoro, de Carlos Alberto Xaulin, com o aval de vários apoiadores.
Reinaldo nasceu em Ponte Nova no dia 11 de janeiro de 1957, marcando 255 gols pelo Galo em 475 jogos de 1973 a 1985. Jogou ainda pelo Palmeiras (7 jogos), Rio Negro (6), Cruzeiro (2), BK Hacken da Suécia e Telstar da Holanda.
Fundou em Belo-Horizonte em 1991, o Clube Belo-Horizonte Futebol e Cultura. Jogou pela seleção brasileira em 37 oportunidades, marcando 14 gols, entre 1976 e 1985. Como treinador dirigiu o Valério (1999), Mamoré (2001), Villa Nova (2012) e Ipatinga (2014).
Com 15 anos surgiu no Galo. Em 1974 contra o Ceará, pisou num buraco, torceu o joelho, começando os seus problemas físicos. Teve que passar por diversas cirurgias, encerrando a carreira prematuramente com 31 anos de idade, em 1988. Na política, atual na Assembléia Legislativa de Minas Gerais e na Câmara de Vereadores da Capital.
Evento em Patos de Minas, no Buffuet Arte do Churrasco foi muito prestigiado por atleticanos e admiradores do Rei-naldo, inclusive Elmiro Nascimento, que foi colega de Reinaldo na Assembleia Legislativa e Rodrigo Santana, treinador da URT.
A data de 8 de fevereiro de 2014 ficará marcada na carreira do atacante dos mil gols, Túlio Maravilha. Vestindo a camisa de seu 29º clube, o Araxá Esporte, Túlio chegou à contagem história numa partida do módulo II do campeonato mineiro, diante do Mamoré. Ganso venceu de virada por 2×1. Mamoré começou na frente com o gol de Charles, aos 13min do primeiro tempo. O empate foi aos 30:30, com Túlio Maravilha, na cobrança de pênalti (diga-se de passagem, não existiu). No segundo tempo, Tony virou para o Araxá aos 26min.
Diretoria do Mamoré protestou bastante contra a marcação do pênalti marcado por Ígor Júnio Benevenuto. O lance foi normal, como pode ser constatado nas imagens das equipes de TV presentes ao Estádio Fausto Alvim.
Túlio, alheio a tudo isso, comemorou bastante, trocando a camisa 999, com a qual iniciou a partida, pela de número 1000. Um momento histórico vivido pelo jogador, nos seus 44 anos, na cidade de Araxá.
Túlio Maravilha chegou ao Araxá, seu 29º clube, graças a uma parceria com o Grupo Zema, de cerca de R$ 500 mil reais, fora as despesas de hospedagem, alimentação e outras, para realização de seis partidas. A primeira meta seria a de se chegar ao gol 1000, o que foi conseguido na primeira partida.
O atacante conseguiu a sua maior contagem de gols pelo Goiás (187) e Botafogo (176), onde ganhou o apelido de Túlio Maravilha. Marcou o gol 500 jogando pelo Cruzeiro, onde fez quatro gols. Estão computados pelo jogador os 41gols marcados em jogos festivos e os 65, de 1986 a 1988, em categorias de base. Na seleção brasileira foram 13 gols em 15 jogos.
Túlio Humberto Pereira Costa nasceu em Goiânia (GO) no dia 2 de junho de 1969 (44 anos).
A presença de Túlio no Fausto Alvim levou várias equipes de TV para a cidade de Araxá. Dadá Maravilha (926 gols na carreira) esteve presente e foi muito requisitado para entrevistas e fotos.
Zagueiro da URT está cedido ao Araxá para a disputa do campeonato mineiro categoria júnior. Elias fez sua estreia contra o Uberlândia no “Sabiazinho” e voltou a atuar contra o Uberlândia no último sábado (25/5) no “Fausto Alvim”. Nas duas oportunidades, vitórias do Ganso por 2×1 e 3×2, respectivamente, resultados que colocaram o alvi-negro com 12 pontos, em segundo lugar, mesma pontuação do líder Nacional, no Grupo A.
Elias tem 19 anos, completados no último dia 9 de fevereiro. O seu vínculo com a URT vai até maio de 2015.
Elias Cordeiro Soares iniciou sua carreira, atuando pela Escolinha do PTC, de 2002 a 2009. Chegou à URT em 2010, no sub-17, com o técnico Luís Alberto, onde foi campeão. Foi promovido ao time profissional em 2011. Nesse mesmo ano, foi cedido ao Uberlândia para disputar o mineiro juvenil (sub-17). Permaneceu um ano no time do Triângulo.
Retornou à Celeste em 2012 e assinou contrato como atleta profissional, participando da temporada do ano passado. Ao término da disputa foi emprestado ao Funorte de Montes Claros. Retornou e fez parte do elenco de 2013, que conquistou o título do módulo II e o conseqüente acesso ao módulo I de 2014.
O zagueiro permaneceu até a segunda rodada do quadrangular final, quando foi emprestado ao Araxá Esporte Clube, do técnico Gustavo Rodrigues.
– “Meu objetivo na carreira é dar uma vida estável para minha família, principalmente para minha mãe, Rosária Maria Soares. Realizar meus sonhos profissionais e pessoais”.
Sobre o campeonato da categoria júnior, Elias destaca “a qualidade física e técnica das equipes, onde o mais preparado vence.”
O próximo jogo do Araxá na competição será no sábado (1º/6) no CT Lanna Drumond, em Belo-Horizonte, diante do América. No dia 15/6, o Araxá vem a Patos de Minas para encarar o Nacional, no Estádio “Bernardo Rubinger” e será a oportunidade de Elias, retornar à sua cidade. Elias, que joga sério, começa a ganhar a confiança de todos, desde a comissão técnica até a torcida e espera continuar com sucesso, em sua carreira. Boa sorte!
Faleceu nesta sexta, dia 8, Hélio de Castro Amorim (76), conhecido empresário e desportista. Já algum tempo, acometido de uma grave enfermidade, uma doença degenerativa, estava afastado de suas atividades normais. O velório está acontecendo na Funerária Bom Pastor e o sepultamento será às 18h, em Patos de Minas.
Hélio Amorim marcou sua trajetória no esporte, exercendo várias funções na URT, de gandula a presidente. Foi um centro-avante rompedor nas décadas de 50 e 60, com o seu poderoso “sem pulo”. Um atacante de botar medo nas defesas adversárias.
Com dez anos de idade, Hélio já jogava no time infantil da URT, comandado pelo saudoso Dr. Omar Alves Tibúrcio, ao lado de Castrinho, Gurilo, Turu, Paracatu e tantos outros. Quando não jogava no gol, sua posição original, atuava como gandula, mas não ficava fora de partida alguma.
Passou à centroavante, depois que o treinador notou nele algumas aptidões, como domínio e modo de bater na bola. Com a camisa “9”, Hélio Amorim foi artilheiro do Alto-Paranaíba em duas oportunidades.
Era conhecido como o atacante do “sem pulo”, emendando do jeito que a bola vinha e dificultando para a defesa adversária. Ainda mais quando a bola quicava no terreno, muitas vezes em canchas ruíns. Aí era uma temeridade para qualquer goleiro.
Foi de tudo na URT
Hélio Amorim foi de tudo na URT, desde gandula, atleta, diretor de futebol, tesoureiro, conselheiro, a presidente por algumas vezes. Como atleta, ingressou no time principal em 1953, permanecendo na condição de titular até dependurar as chuteiras.
No Torneio do Alto-Paranaíba, o treinador era o Alfredo Bernardino, e a URT enfrentava duríssimos adversários de Araxá (Ipiranga, Najá e Ferrocarril), Ibiá, São Gotardo, Carmo do Paranaíba, e outras cidades, com muita rivalidade.
Contra o Mamoré
Hélio Amorim é que nos falou em certa ocasião, quando entrevistado por nós para o jornal Minas Urgente:
“Jogar contra o Mamoré era algo especial. Mas o interessante, e o que muita gente não sabe, é que dentro de campo havia uma amizade muito grande entre nós jogadores. Durango, que foi meu marcador, sempre jogou leal e, pela mesma forma, o Dr. Fernando, o Bosco, o Tarzan. De forma que não havia muito problema dentro de campo e, quem se inflamava toda era mesmo a torcida”.
“Uma partida que guardo na lembrança até hoje foi quando de minha expulsão, que considerei injusta, jogando contra o Mamoré. O pessoal pergunta até hoje como foi que aconteceu. Eu vou explicar: marquei um gol, num cruzamento e posso dizer que foi sem querer, pois a minha intenção era o de cruzar a bola. Mas a bola entrou, balançou a rede, o árbitro simplesmente anulou. Fiquei nervoso, reclamei para o Nonó, que era o capitão. Tudo bem.”
“Fiz outro gol em seguida, que o árbitro acabou validando e, na comemoração, vim ao encontro ao Nonó e disse: vamos ver se este filho da mãe anula este. O juiz, um tal de Luiz Guarda, me expulsou. Este árbitro, inclusive, foi excluído do quadro da Federação, de tão bom que era…”
Mensagem para os jovens
Ainda nessa entrevista, Hélio Amorim deixou um recado:
“Para os jovens, eu deixo uma mensagem: futebol é o melhor esporte que existe e tem que ser levado a sério. Futebol é uma constância. Na minha nós treinávamos quatro vezes por semana. Você tem que ter intimidade com a bola. Tem que fazer sacrifício. Quando você se esforça, se dedica, você vai ser gratificado, pois aí a torcida aplaude.”
PTC
Hélio Amorim foi destaque ainda no Patos Tênis Clube, auxiliando de todas as formas para o crescimento do clube, sendo seu presidente. O PTC realiza entre os seus associados, o Torneio “Hélio Amorim”. O estadinho do Clube, no final da Avenida Getúlio Vargas leva o home de “Hélio de Castro Amorim”.
Foto
A foto desta postagem foi um presente do Hélio. Em junho de 1979, ele dirigia algumas palavras durante a inauguração do Estadinho que levava o seu nome. A reportagem da Rádio Clube estava lá presente. Podemos ver, Hélio Amorim cerca de alguns amigos, entre eles, Nenenzão, Bonfim, Rogério, Celso, Carlos Pelet, Pão da Ribeiral (e outros que não conseguimos, ainda, identificar).
Os nossos sentimentos à toda a família, pelo falecimento de Hélio Amorim, um verdadeiro desportista. De luto o esporte de Patos de Minas.
O treinador Esso foi apresentado nesta segunda (4) no Estádio Zama Maciel e iniciou o trabalho com a equipe celeste que vai participar do torneio regional da Liga Patense de Desportos. A estreia da URT será contra a Rações Patense no dia 16, portanto com um curto espaço de tempo para definição do time.
O novo treinador indicou vários nomes de jogadores da cidade e região que serão procurados pela diretoria, para reforçarem a equipe. Wellisson Costa Valadares (Esso) realizará suas primeiras observações no amistoso programado para o próximo sábado no Mangueirão, diante da Seleção da copa Amapar, partida marcada para às 16 horas.
O amistoso faz parte da programação do 72º aniversário da União Recreativa dos Trabalhadores.
A URT anunciou na manhã desta segunda-feira (4) a saída do treinador Evanil Fernandes e divulgou o nome de Wellisson Costa Valadares (Esso) como novo comandante da equipe que participará do Torneio Regional da Liga Patense de Desportos. O novo técnico será apresentado na tarde desta segunda ao grupo de jogadores no Estádio Zama Maciel.
Evanil retornou a Patos de Minas, depois de seis anos e ficou à frente da equipe uerretense por apenas doze dias. Comenta-se que Evanil teria um convite para dirigir uma equipe profissional do interior paulista. Desde o último sábado, a diretoria já teria sido avisado pelo técnico sobre esta decisão.
Wellisson Costa Valadares – Esso, de 47 anos, encerrou sua carreira como jogador profissional em 1994. No ano seguinte assumiu as categorias de base da URT. Em 1996 e 97, Esso trabalhou no Uberlândia Esporte, retornando em Patos para dirigir o Mamoré, equipe profissional, em 99. Quando saiu do Mamoré, Wellisson transferiu residência para Curitiba. Em 2001 recebeu convite de Reinaldo para comandar o BH Futebol e Cultura. Em 2005 estava novamente na URT, por um mês, substituindo a Adilson Baiano.
De 1994 a 2007, não de forma constante, Esso atuou como árbitro, integrante da Liga Patense de Desportos.
Moacir Santos, empresário, ex-dirigente e atleta de Mamoré e URT, comentarista esportiva, faleceu nesta segunda-feira (25), vítima de um aneurisma.
O seu corpo está sendo velado no Velório Bom Pastor, na Avenida Paracatu e o seu sepultamento se dará nesta terça, no cemitério de Santa Cruz.
Moacir comemorou mais um aniversário no último sábado, numa grande festa no salão do Center Patos Hotel, onde recebeu os seus amigos, ao lado de sua esposa Dona Glória Bruno.
No convite estava escrito:
“Dormi no ponto e não comemorei os 70! Mas agora, acordei para comemorar os 72! E os 50 anos de minha vinda para Patos de Minas! Para isso, quero a presença das pessoas que amo: parentes e amigos escolhidos a dedo.
Desculpe-me a ousadia de coloca-lo no rol dos meus eleitos. Conto com a sua presença para esta celebração. 23/Jan/2010 – 19:30 h: Missa em Ação de Graças – Catedral de Santo Antonio. 21:00 h: Recepção – Center Patos Hotel.
Presente solicitado: 02 quilos de alimentos não perecíveis a serem doadores a uma entidade beneficente.”
Onde nasceu
Moacir Amâncio dos Santos é natural de Batatais (SP), criado em Ribeirão Preto, onde deu os primeiros passos no futebol defendendo o juvenil do Botafogo, daquela cidade. O primeiro contrato como profissional, no entanto, foi assinado aos 16 anos de idade com o Jaboticabal Esporte Clube, integrante da segunda divisão de São Paulo, naquela oportunidade. De volta ao Botafogo, disputou por esta equipe a segundona paulista.
Moacir Santos se destacou e se transferiu para um dos grandes da capital, o São Paulo Futebol Clube, na época na construção do Estádio do Morumbi, quando Bela Guttman era o treinador e Vicente Feola, o supervisor. No tricolor ele era reserva de DeSordi, que regressara da Suécia com o título de campeão do mundo em 1958 pela Seleção Brasileira. Porém, Moacir era escalado em partidas amistosas.
O namoro
Moacir começou a se aproximar de Patos de Minas quando atuava pelo Uberlândia e realizou aqui um amistoso contra o Mamoré, com a equipe do Triângulo levando a melhor por 3×1.
Iniciou-se o interesse do Mamoré pelo seu concurso e, também, o namoro de Moacir com aquela que seria a sua esposa, Dona Glória Bruno.
“Quando chegava junto ao alambrado para cobrança dos laterais, chamou-me a atenção a presença dela, no meio da torcida feminina uniformizada do Mamoré. À noite, no vai-e-vem da Major Gote, voltamos a nos encontrar e ali começou tudo”, contava Moacir.
Meses depois, Moacir recebeu convite da URT, através do massagista Walter para realizar um amistoso pela “celeste” por ocasião da Festa do Milho. Acontece que ele não chegou a atuar pela URT, pois não houve acerto financeiro com a diretoria.
“Ocorreu que, sabedor do acontecido”, relatou Moacir, “o presidente do Mamoré, naquela ocasião o Alonso Pereira da Costa, foi ao meu encontro e juntamente com o Roldão, da Casa Dragão, me levou para o antigo Patos Hotel, com as despesas por conta do quadro esmeraldino.”
Foi então que começaram os entendimentos para que, pelos idos de 1959/60, Moacir Santos viesse a defender as cores do Mamoré, estreando contra o São Vicente, saindo-se vencedor por 7×1. A equipe, naquela oportunidade, era formada por: Hélio, Moacir, Marambia, Paulinho e Julião; Pacuzinho e Patureba; Iolando, Bosco, Luisinho e Anedito.
Moacir recebia na época, salário de 15 contos de réis que lhe eram pagos pelo presidente Alonso Pereira da Costa, para tê-lo como vendedor em sua loja, “A Popular”, situada na rua General Osório. Algum tempo depois, esta mesma loja foi adquirida pelo Moacir, que a ampliou, transformando-a na Casa de Retalhos Nossa Senhora Aparecida. Ultimamente, Moacir possuía a loja A Cegonha.
Timaço
“O melhor time do Mamoré”, contava Moacir, “foi o de 1962, vencedor da Copa Triângulo. O Alonso da Costa era o presidente, o treinador era o Tam e o massagista, Jacaré. A escalação era: Bajoso, eu (Moacir), Chicão, Jovelino e Pedro, que cedeu mais tarde lugar a Bené; Francisco e Paturé; Preto, Santos, Raimundo e Alceu, depois o Anedino”.
Moacir deixou o Mamoré no final de 1962, atraído pela oportunidade que acabara de surgir do América Mineiro, treinando então pelo conhecido Iustrich.
“Por causa de um cigarro”, lembrava Moacir, “acabei não acertando contrato no América. Após o jantar resolvi fumar um cigarro e fui flagrado pelo Iustrich, que me acertou um tapa na boca, acompanhado de uma bronca muito grande pela indisciplina cometida que eu acabava de cometer. Depois disto, resolvi não ficar no América.”
A Volta
Na condição de amador e numa nova posição, a de centroavante, Moacir estava de volta ao futebol patense em 1963, defendendo novamente o Mamoré, Novamente a sorte lhe sorriu financeiramente falando, quando surgiu uma proposta do presidente José Carvalho, da URT, que gostaria de contar com o jogador e pagaria um ano de salários de forma antecipada.
“Confesso que foi uma proposta irrecusável”, contou Moacir, “e apesar dos protestos do Alonso da Costa e todos os torcedores do Mamoré, fui para a URT, estreando justamente contra o quadro esmeraldino, com vitória celeste por 4×0”. Todos os gols foram marcados por Moacir Santos, todos de cabeça.
A bronca dos torcedores esmeraldinos só terminou em 65/66, quando Moacir voltou a atuar pelo time “periquito” encerrando ali sua carreira como atleta.
Dirigente
Moacir fundou e foi presidente do Clube Recreativo Senhora Aparecida – CRSA, campeão do Primeiro Torneio Regional “Dr. Antonio Vieira Caixeta”. Presidiu o Mamoré, levando a equipe à conquista do Campeonato Regional da LPD. Foi também presidente da URT, dando ao clube um título até então inédito, o de campeão amador da cidade. Da Liga Patense de Desportos já foi o vice-presidente.
Participou ainda da comissão pro-profissional do Mamoré e dirigiu a URT no profissionalismo. Foi eleito no centenário de Patos de Minas (1992) como um dos craques de todos os tempos do Mamoré.
Torcedor do América de Belo-Horizonte, Moacir Santos tinha um grande número de amigos e a todos chamava carinhosamente de “marreco”. Nos microfones tinha uma grande desenvoltura e militou em muitas oportunidades como comentarista de rádio.
No programa “Bola na Rede” da Clube era o convidado especial em várias oportunidades, de Copa do Mundo, de Seleção Brasileira, de jogos importantes. A sua última entrevista na Rádio Clube foi ao repórter Toninho Cury, no dia 4 de setembro de 2009, um dia antes do jogo das eliminatórias da Seleção Brasileira em Rosário, na Argentina.
José Lopes de Mello, o conhecido goleiro Carrocha, comemorou em alto estilo os 70 anos com a bola rolando no Estádio Zama Maciel no último dia 8. Nascido no dia 8 de agosto de 1939, Carrocha, que já jogou pelo extinto Tupi, e mais três equipes patenses, Mamoré e URT, como profissional e mais o Derpatos, foi surpreendido com a festa organizada pela sua família. Depois do encontro com os amigos no Estádio Mangueirão, houve missa em Ação de Graças na Igreja do Rosário e o encontro à noite nas dependências do Barra Park.
Carrocha chegou ao Zama Maciel perto de onze horas e ficou tomado de muita emoção ao encontrar ali companheiros da época em que jogava futebol, a esposa Dona Célia, os seis filhos e sete netos, dois genros e três noras.
A equipe Amigos do Carrocha contou com o Finesse, Celso Cocão, Célio, Moacir Santos, Nenenzão, Alírio, Zico, Papá, Negrão, Clóvis, Anedino e outros mais, além dos que foram ao Estádio Zama Maciel para abraçar o aniversariante, como Balila, Pantera, Didi e seu filho André. Pedimos desculpas por não termos citados todos, mas as fotos estão aí para mostrar um pouco da grandeza da comemoração dos 70 anos do estimado Carrocha.
O papo girou em torno de jogos memoráveis do passado. Uma das partidas mais lembradas foi aquela em que a URT jogou contra o timaço do Cruzeiro, numa festa à noite no Zama Maciel, em que a equipe estrelada venceu por 4×0, com muitos méritos, pois vinha de goleadas sobre adversários respeitados na época, como Santos e Fluminense.
O Cruzeiro veio com Tonho (depois entrou Raul), Pedro Paulo, William, Vavá e Neco; Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Marco Antonio, Evaldo e Hilton Oliveira. O ausente foi Tostão, que estava servindo a Seleção Brasileira. Dirceu Lopes, um dos destaques da partida, marcou dois gols. Os outros foram de Evaldo e Natal (tocando por último em Canibais, num gol contra).
A URT tinha aquela defesa histórica: Carrocha, Carrochinha, Ganga, Lico e Neto. Finesse entrou em lugar de Ganga e Canibais em lugar de Lico. No meio Bené e Natal. Depois vinha o ataque com Alírio, Paulinho, Balila e Zé Canhoto.
Augusto Eustáquio de Melo, o conhecido Carrochinha, elogiou bastante a conduta de seu irmão Carrocha, como homem e como atleta. Carrochinha começou jogando futebol pelo Coríntians Patense, o time do Padre Tomás. Com 15 anos foi jogar no Tupi, do Walmir Gomes da Rocha. De lá foi para o Mamoré, onde atuou durante um anoe depois URT, com 17 anos, de 65 a 69. Carrochinha conta com saudades, o memorável jogo de inauguração da iluminação do Estádio Zama Maciel diante do Cruzeiro.
A URT tinha defesa que ficou bastante conhecida pela sua firmeza e pelo fato de ter atuado por muitos anos com a mesma formação. O próprio treinador na época, Dico, dizia sempre assim: “Carrocha, Carrocha, Ganga, Lico e Neto. O resto vai com Deus”.
Parabéns a José Lopes de Mello, o Carrocha, pelos 70 anos. Parabéns a toda sua família que soube organizar uma bonita comemoração, digna do homenageado.
Djalma Santos estava na lateral direita da Seleção Brasileira, que conquistou o seu primeiro título mundial em 1958, na Suécia. A final foi contra os anfitriões: 5×2 para o Brasil no EStádio “Solna”, em Raasunda, Estocolmo.
Vavá (2), Pelé, Zagalo e novamente Pelé assinalaram os gols brasileiros. A segurança da Seleção do técnico Feola estava garantido na lateral direita com a presença de Djalma Santos.
Olha só o time brasileiro: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilson Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo.
Djalma em Uberaba
Djalma Santos reside há muito tempo em Uberaba, onde comandou escolinhas de futebol e atualmente faz parte da diretoria do Estádio Municipal “Engenheiro João Guido” (Uberabão”.
No jogo do último domingo, dia 24/6, Djalma Santos recebeu a equipe “Bola na Rede” da Rádio Clube para um bate-papo.