Vinte anos depois, a França volta a conquistar um título mundial. A primeira vez foi em casa diante do Brasil e, agora, na Rússia, contra a valorosa Croácia: 4×2. O primeiro gol foi aos 18 minutos, Mandzukic (contra) de cabeça, após cobrança de falta (que não houve), cobrada por Griezmann. Foi a primeira finalização francesa, que até então, vinha correndo riscos. A Croácia não se abateu e empatou aos 28 minutos, com Perisic, um dos destaques da equipe, um “balaço” cruzado de perna esquerda.
O empate seguiu até o VAR – árbitro de vídeo – entrar em ação e indicar ao árbitro argentino Nestor Pitana, uma bola na mão e a consequente marcação de um pênalti para a França. Griezmann bateu aos 38 minutos, deslocando o goleiro Subasic para o canto errado.
No segundo tempo, com o marcador a seu favor, os franceses colocaram em prática, o que já haviam feito na Copa e serem competentes defensivamente. A Croácia, logicamente, foi em busca de um resultado positivo, dando aos adversários a chance do contrataque.
Mais dois gols franceses praticamente definiram a situação, aos 14 com Pogda e aos 20, com Mbappe (4×1). O gol de Mandukic aos 23, aproveitando uma saída errada do goleiro Lhoris, não abateu à equipe de Didier Deschamps, que soube valorizar a posse da bola e levar o jogo até o final, faturando por 4×2, levantando o troféu de campeão.
O técnico Didier Deschamps conseguiu a façanha que havia sido conquistada por Zagalo e Franz Beckenbauer, de ganhar a Copa do Mundo como jogador e como treinador. A sua equipe fechou a primeira fase com a primeira colocação de um grupo,
teoricamente fraco (grupo C).
Na estreia, derrotou a Austrália por 2×1, partida em que teve a atuação do VAR, mais uma vez, consignando pênalti para os franceses e o gol anotado por Griezmann. No segundo jogo vitória diante do apagado Peru por 1×0. E, finalmente, poupando vários titulares, a equipe de Deschamps empatou com a Dinamarca em 0x0.
Nas oitavas, a França mostrou autoridade e despachou os argentinos, numa batalha que ficará lembrada nessa Copa pelos 4×3 e as alternativas durante o jogo. Na foi diferente nas quartas-de-final, na vitória de 2×0 diante do Uruguai, que para sorte dos franceses, não podia contar com um dos mais perigosos atacantes da Copa, Cavani. Na semifinal, 1×0 contra a Bélgica, que havia eliminado o Brasil nas quartas.
Mbappe foi escolhido como revelação da Copa do mundo na Rússia. Atacante de muita velocidade e de compromisso com o time, estava também na “briga” para o melhor do Mundial. Com apenas 19 anos, o atacante do Paris Saint’ Germain ainda tem o que mostrar daqui prá frente. Seu nome fica na história. O garoto se juntou a Pelé, o Rei do Futebol: somente eles marcaram gol numa final de Copa, com menos de 20 anos de idade.
França bicampeã com: Lhoris, Pavard, Varane, Umtiti e Hernández; Kanté (N’Zonzi” e Pogba; Mbappé, Griezmann e Matuidi (Tolisso); Giroud (Fekir). Treinador: Didier Deschamps.
Modric foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo. O meia de 32 anos, que atua no Real Madrid, deixou a sua marca na Rússia. O seu time mostrou valentia, classificando-se em primeiro lugar no Grupo D, com 100% de aproveitamento. Ganhou da Nigéria (2×0), atropelou a Argentina (3×0) e passou pela Islândia (2×1).
Nas oitavas, teve um jogo difícil contra a Dinamarca: 1×1 no tempo normal, 0x0, na prorrogação e 3×2 na marca do pênalti, brilhando o goleiro Subasic, que defendeu três cobranças. Nas quartas, outro jogo com prorrogação diante dos anfitriões. Nos pênaltis, 4×3 para os croatas, depois de 1×1 no tempo normal e 1×1 na prorrogação.
Na semifinal contra a Inglaterra, mais um jogo tenso com 1×1 no tempo normal e, pela terceira vez, os croatas iriam para uma prorrogação, que lhe renderam o gol salvador, abrindo as portas para que, pela primeira vez, disputassem uma final.
O time foi valente e ficou com o vice-campeonato, mostrando um time competitivo e harmonioso, muito bem conduzido pelo técnico Zlatko Dalic, croata de 51 anos, que chegou a defender o seu país como volante.
Esses nomes serão lembrados: Subasic, Vrsaljko, Lovren, Vida e Strinic (Pjaca); Rakitic e Brozovic; Rebic (Dramaric) Modric e Perisic; Mandzukic. Treinador: Zlatiko Dalic.
Agora é só em 2022 no Qatar.
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