Colúmbia comemora 50 anos com evento no CT do Olaria


A festa dos 50 anos do Colúmbia Esporte Clube, realizada neste sábado (15), no CT do Clube Atlético Olaria, em Patos de Minas, vem sendo preparada há algum tempo por Ademir Wilson de Sousa, o Didi, um dos maiores craques do futebol de Patos de Minas, que através de um grupo de watts app, passou a convidar ex-atletas que defenderam a camisa do Colúmbia durante a caminhada de sucesso da agremiação. O Grupo conta hoje com 95 membros.

Os “columbianos” estão sempre fazendo as suas postagens, com muita informação e muita resenha também. Através deste meio, a comemoração dos 50 anos foi preparada, com os acertos financeiros, a escolha do modelo da camisa comemorativa, enfim, todos os detalhes para que a festa fosse um sucesso, como de fato foi.

1974

O Didi nos passou alguns dados curiosos sobre o Colúmbia.

Antonio José de Sousa, desportista e amante do futebol, fundou um time de futebol com o nome de “Cascudos”, antigo apelido da família Sousa. Os atletas, quase em sua totalidade, pertenciam a essa família. 

No ano seguinte, Antonio alterou o nome para Colúmbia, após assistir a um filme, em que aparecia um avião com este nome. E ficou Colúmbia.

Com o passar do tempo, outros atletas, que não eram da família, também foram entrando na equipe, agregando valor, tornando o Colúmbia uma equipe ganhadora de títulos. 

A lista das conquistas é extensa. Foram cinco títulos da Super Copa dos Bairros, promovida pela Rádio Clube, através de Adamar Gomes e Kid Mosquito.  (pentacampeão) e mais quatro do Torneio Primavera (tetra), organizado pelo Jorge Alves Paulino. 

Levantou também os trofeus do Torneio Antonio Maria, Quadrangular do Batalhão, o Primeiro Campeonato da segunda divisão da Liga Patense de Desportos, a Copa da Radiopatos, o Torneio dos Campeões da LPD, o Torneio Rural Sênior na comunidade de Mata Burros. Enfim, o Colúmbia brilhava no futebol autônomo e amador de Patos de Minas.

Antonio José de Sousa, o popular Pantera, organiza toda a história do Colúmbia em números. São quase 200 atletas, contando até aqueles que atuaram uma única vez e o que esteve em campo por maior número de vezes, justamente ele, o goleiro e atacante Pantera, com 399 jogos.

O Colúmbia não é apenas um time de futebol, ressalta Didi: “é uma família”, e a comprovação de tudo isso, é o entrosamento de toda a turma, demonstrado não somente hoje, mas em toda a história da agremiação.

Apelido

É curioso a forma como Antonio José de Sousa recebeu o apelido de “Pantera”. Aconteceu em uma partida de futebol. O goleiro Antonio, deveria estar retardando o jogo, com a tradicional “cera”. E lá da arquibancada veio a voz do saudoso Ibraim Francisco de Oliveira, que foi presidente da URT: “Ei goleiro! Você parece a Pantera Cor de Rosa”. 

O Didi conta que no outro dia no programa Bola na Rede, da Rádio Clube, o Adamar Gomes, ao comentar o jogo, citou o nome do goleiro como “Pantera”, em alusão ao acontecido no dia anterior. E aí o apelido pegou. A partir daí, Pantera assumiu o apelido, pois gostava do personagem dos filmes, passou a utilizar o uniforme, com camisa, calção, meias, luvas e até uma faixa no cabelo, tudo na cor rosa. 

Comemoração

A programação no CT do Olaria, neste sábado (15) foi seguida à risca. Os participantes/convidados chegaram às oito da manhã para aquele bate-papo. Por volta de 9h30 foram para o campo de jogo. Feita a oração, aconteceu o chute inicial com a participação de Pantera, o fundador do clube; Zé Borges, um dos maiores craques de futebol nascido em Patos de Minas e a senhora Marli, representando a família Sousa, onde toda a história começou.

Após o futebol, a programação continuou com “comes e bebes”, não faltando a resenha sadia.

Parabéns ao Colúmbia e aos Columbianos!!!!!!

www.agesporte.com.br
(Colaboraram Didi Sousa e Antonio Pantera)

Obs.: mais fotos na página Adamar Gomes Esporte (AG Esporte) do FACEBOOK

Realizado o segundo encontro do Grupo Amigos do Futebol

O “2º Encontro do Grupo Amigos do Futebol” aconteceu neste sábado (22), no CT do Clube Atlético Olaria, no Bairro Quebec, em Patos de Minas. Na verdade, no dia anterior houve um aquecimento, aproveitando o feriado de “Tiradentes” e encaminhando as festividades do dia seguinte.

O dia amanheceu com o céu coberto de nuvens, porém sem chuva e uma temperatura amena para a prática do futebol, que começou por volta de 9h30 da manhã, entre Patenses x Paturebas. A chegada da turma começou praticamente duas horas antes, período em que foram contadas várias passagens do futebol de décadas passadas, muitas gargalhadas, fotos para a posteridade e reencontro de pessoas que já não se viam, há algum tempo. 

Após o futebol, o almoço, com música ao vivo e a famosa resenha, para estreitar ainda mais os laços de amizade. 

Ressalte-se o trabalho brilhante da comissão organizada formada pelo Didi, Élcio Caixeta, Latera, França e Moacir Rabelo, com muita dedicação.

Foi assim também no primeiro encontro realizado no dia 17 de julho de 2022, no Centro de Treinamento Antonio José Neto, do Olaria. 

Homenagem

O homenageado do segundo encontro foi o desportista Hélio Fernandes, o conhecido Hélio Mecânico, treinador de equipes amadoras e autônomas na década de 1960.

Hélio do Bitinho deu o chute inicial e foi agraciado com uma camisa do evento. Com emoção, expressou todo o seu agradecimento aos Amigos do Futebol, por ter sido lembrado nessa homenagem.

Hélio comandou o Santa Terezinha e conseguiu realizar um trabalho que agregava a prática esportiva e a cidadania, tirando do mal caminho vários garotos daquele e de outros bairros de Patos de Minas. 

Foi treinador do Tupi Esporte Clube, equipe aguerrida que fez parte do cenário esportivo patense com muita galhardia nos anos 60.

Comandou o Derpatos Atlético Clube, fundado em 1968, conquistando no ano seguinte, de forma invicta, a Taça Patos, competição oficial da LIga patense de Desportos, superando concorrentes importantes no futebol da cidade. 

Grupo de zap

O Grupo de watts app Amigos do Futebol foi criado no dia 19 de julho de 2019 pelo desportista e ex-atleta Ademir Wilson de Sousa (Didi) para reunir jogadores de futebol de Patos de Minas e outras cidades, boleiros e amantes do mundo da bola. Desde então teve um crescimento extraordinário, com troca de mensagens, causos do futebol, o tradicional “bom dia” e muita zoação também, entre atleticanos e cruzeirenses e outras rivalidades do esporte. São mais de 100 participantes.

O assunto Política é proibido e quem, indevidamente, publicar algo nesse sentido, já sabe que vai levar uma suspensão, tendo o seu post deletado.

Diante de tantos astros do nosso futebol, torna-se complicado citar nomes dentre os presentes, para não cometer injustiça e se esquecer de alguém. Afinal, cada um fez a sua parte na história do nosso esporte bretão. Verdadeiros craques que serão lembrados para sempre. Mesmo assim, deixamos aqui o nome de dois craques do passado, que brilharam em Patos de Minas e em outras grandes equipes: o zagueiro Zé Borges e o goleiro Bajoso, que veio de sua fazenda em Paracatu para participar do evento.

Por: Adamar Gomes

 

 

 

Jogo das “lendas” do Olaria e Nacional de Lagamar movimenta o sábado em Patos de Minas

C.A. Olaria

Um autêntico encontro de amigos e destaques das décadas de 80 e 90 do nosso futebol regional, aconteceu no CT Antonio José Neto, do Clube Atlético Olaria, na manhã deste sábado (4 de março). Foi o denominado confronto das “lendas” do Olaria e do Nacional de Lagamar, que travaram confrontos históricos e que geraram muitos casos e “causos”.

Nacional

Depois da famosa “resenha”, as equipes se uniformizaram e foram para o campo de jogo para 80 minutos de futebol, 40×40, terminando com a vantagem do Olaria por 4×0, gols do centroavante Grafite e mais Merrinha, Valdimon e Adalto, que veio do Rio de Janeiro para participar da confraternização. É aquele mesmo Adalto Gomes Vieira, que defendeu Mamoré e URT e ainda jogou no futebol regional, pelo Olaria e pelo Santa Cruz de Lagoa Formosa, onde foi campeão.

Após a partida de futebol, os atletas e convidados foram para o almoço ainda no CT do Olaria para continuarem com as “resenhas”, sem hora para terminar. Alguns atletas voltaram a se encontrar após mais de 20 anos. 

Luisinho do Nacional (jogou também no Olaria) e Adriedson da equipe patense, estiveram à frente da comissão organizadora, juntamente com outras pessoas e com o apoio do presidente Neto, do Olá, deixaram tudo arrumado para o encontro histórico.

Jogadores que participaram:

Olaria

Chiquinho, Sírio, Claudio, Gato, André, Valdimon, Clênio, Lado, Adriedson, Giltinho, Ivon, Toninho Bituta, Neizinho, Vavá, Grafite, Tostão, Adalto, Chiquinho, Merrinha, Torres e Fusquinha.

Nacional

Osmano, Nilson, Antonio César, Ésio, Bicoco, Kolynos, Nande, Mazaropi, Careca, Gilberto, Vanderlei, Élvis, Rogério, Marcelinho, Lauri, Casa Grande, Lico, Luisinho e Robertinho.

A arbitragem contou com as presenças de Nelson Ricardo Ribeiro, Ivan Pereira e Anivaldo Souza, o conhecido Castrinho. 

Agora é aguardar pelos próximos encontros…

Por: Adamar Gomes

Andréia em busca de patrocinador para continuar competindo no ciclismo

Andreia Pereira é natural de Goiânia e começou a pedalar aos 9 anos e não parou mais. A brincadeira de criança se transformou em uma vocação para o esporte e o desejo de participar de competições, mesmo enfrentando inúmeras dificuldades e acontecimentos desfavoráveis, como a perda do pai e mãe e de outros membros da família, que seriam importantes para um apoio em todos os sentidos. 

Apaixonada pela prática esportiva, Andreia tentou de tudo: jogou futebol, lutou MMA, porém o ciclismo era o sonho maior. Em busca de oportunidade, chegou há dois anos a Patos de Minas e começou a competir, conquistando uma significativa medalha de bronze, em sua categoria, na prova Rio de ciclismo, recebendo como reconhecimento, uma moção de aplauso aprovada pelos vereadores patenses. A atleta esbanja uma coleção de trofeus e medalhas, de conquistas em Araxá, Taubaté, Congonhas, provas no Chile, não só no ciclismo, mas em competições de atletismo, como a São Silvestre de 2022. 

A maior dificuldade de Andréia é a falta de patrocinados para lhe dar condições de participar de provas. Ela tem que se virar quando precisa viajar e levar sua bike e todos os equipamentos. Enquanto esse patrocínio não vem, ela vende na rua, produtos de limpeza, para que possa sobreviver e se inscrever e participar de competições.

AG Esporte

 

 

Zagueiro Patense conta o presente que recebeu do Rei Pelé

Repercutiu não só no  país, mas no mundo inteiro, a morte de Edson Arantes do Nascimento, o eterno Rei Pelé. Uma carreira de sucesso no Santos e na Seleção Brasileira, onde participou da campanha do tricampeonato, 1958, 1962 e 1970, com equipes que deixaram suas marcas da história. O corpo de Pelé será velado na segunda-feira (2) e o sepultamento no dia seguinte, em Santos (SP).

Em Patos de Minas, o ex-zagueiro Zé Borges conta a sua história com Pelé e exibe um presente que ganhou do famoso camisa 10. José Borges de Sousa fez parte da seleção mineira, que enfrentava o Santos, quando esse caso aconteceu.

Foi no ano de 1965, na inauguração do sistema de iluminação do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Zé Borges pela seleção mineira teria a missão de marcar o grande craque Pelé, do poderoso Santos, que possuia um esquadrão praticamente imbatível naquela época. 

No duelo, dois detalhes: o zagueiro patense exerceu uma marcação cerrada sobre o Rei; e além disso, jogou na bola, sem cometer falta. Era uma das características do Zé Borges, zagueiro leal, clássico, sem apelar para “botinadas”.

“Quando terminou o jogo, o Pelé dominou a bola no peito e eu cheguei um pouco atrasado, né. Mas o juiz terminou o jogo e ele pegou a bola e me deu de presente. Lembro direitinho. Ele falou assim: garoto, você jogou muito bem, me marcou bem, mão me deu botinada nem nada, então leva essa bola de presente”, contou Zé Borges.

Conheça um pouco sobre o Zé Borges

O zagueiro apareceu para o futebol na URT, na década de 60, depois de uma passagem pelo infantil do saudoso Pepedro no extinto Tupi Esporte Clube. Da equipe celeste foi negociado com o Renascença em 1963, clube que disputou o Campeonato Mineiro entre 1959 a 1966. Jogava no Estádio dos Eucaliptos da Fábrica de Tecidos do Renascença. Lá teve a oportunidade de atuar no mesmo time que tinha outro que se tornaria um astro do futebol, Wilson Piazza.

De Belo-Horizonte, o habilidoso zagueiro foi negociado com o Valeriodoce de Itabira, sagrando-se campeão mineiro da segunda divisão. Deixou seu nome gravado na terra do poeta Drummond. O seu próximo destino foi o Uberlândia em 1971 e, pela mesma forma, mostrou toda a sua ciência futebolística.

José Borges de Souza mais conhecido na família como “Cascudinho”, vestiu a camisa do Villa Nova por um curto espaço de tempo, sagrou-se campeão brasileiro da segunda divisão e entrou para a galeria dos destaques do Leão do Bonfim, sendo incluído na enciclopédia do jornalista Wagner Augusto Álvares de Freitas. Depois disso, ele retornou ao Uberlândia, pendurando as chuteiras na União Recreativa dos Trabalhadores, a URT.

Zé Borges continuou no mundo da bola, como supervisor, no Uberlândia, Valeriodoce, Ipiranga de Manhuaçu e América Mineiro. Aposentou-se em 2001, disposto a não mais trabalhar no futebol.

No entanto em 2009, aceitou convite para participar da montagem do time do Mamoré, que estava retornando as atividades, depois da mudança do Waldomiro Pereira para o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz e faturou de forma invicta no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.

Por: Adamar Gomes

Morre o Rei Pelé aos 82 anos

O 29 de dezembro de 2022 será lembrado como o dia da morte de Pelé, aos 82 anos, o Rei do Futebol, ídolo mundial, que está entre as personalidades mais conhecidas do planeta. Edson Arantes do Nascimento nasceu em Três Corações (MG), no dia 23 de outubro de 1940.

Nos seus primeiros chutes nos campinhos de “pelada”, chamava a atenção pela sua habilidade no trato com a bola, algo que o diferenciava dos demais garotos de sua idade. A chegada ao Santos foi questão de tempo. Uma carreira meteórica. Estreou com 15 anos e, com dez meses de carreira, figurava na lista dos convocados para a Copa do Mundo.

Um jogador completo: domínio da bola, arrancada, velocidade, força física, preparação de jogadas e finalizações de toda sorte, gols de cabeça, chutes com a direita ou esquerda, de bicicleta, enfim, um repertório próprio de craque. Era a genialidade do craque do século, do melhor do mundo de todos os tempos. Os números dizem tudo: 1283 gols em suas 1363 partidas.

O Santos possuía um ataque espetacular e com a chegada do garoto Pelé, ganhou uma força ainda maior, tornando-se fenomenal, pois era difícil segurar Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

No futebol acontece muita coisa interessante. Tivemos muitas equipes com excelentes jogadores, mas que não conseguiram fazer o que Santos fez. Além do material humano, o esporte da bola exige o entrosamento entre os participantes do time. As peças têm que estar encaixadas e, com o Peixe, isso ocorreu.

Vieram as conquistas de Libertadores e Mundial de Clubes, nos anos 1962 e 1963, numerosas excursões para diversos países, que queriam ver de perto o menino prodígio e o timaço brasileiro, que passou a ser o mais procurado para amistosos internacionais.

Mesmo os torcedores não-santistas, admiravam aquele futebol vitorioso, que levava o nome do Brasil para o mundo inteiro, com Pelé e companhia. Com o Santos, a bilheteria estava garantida em qualquer Estádio, além da Vila Belmiro, tanto é que mandava jogos no maior do mundo na época, o lendário Maracanã.

E o garoto Pelé chegava à Copa do Mundo com apenas 17 anos. Ao vencer a primeira contra a Áustria e tropeçar no segundo jogo, empatando com a Inglaterra, Vicente Feola não teve dúvida em buscar no banco de reservas a solução para mudar a situação. Aí vieram Pelé e Garrincha, que mudaram da água para o vinho, o “escrete” brasileiro, que conquistaria o seu primeiro mundial em 1958, na Suécia.

A genialidade de Pelé mudou o olhar do mundo, quanto a forma de se jogar futebol. Os considerados gigantes da época tiveram que se curvar perante a habilidade dos nossos jogadores, que praticavam algo diferente daquilo que se conhecia do esporte bretão. Eram jogadas maravilhosas, dribles desconcertantes e gols, muitos gols de belíssima feitura, como aquele que o Rei fez contra o País de Gales, “chapelando” o zagueiro e batendo de primeira no canto. Foi o seu primeiro gol em Copa do Mundo.

Brasil pegou o embalo e quatro anos depois, no Chile, levantava novamente a “Jules Rimet”, mesmo com o Rei atuando em uma partida e meia, por conta de lesão.

Oito anos depois, a inesquecível Copa de 1970 no México, o tricampeonato, que valeu a conquista definitiva do “caneco”. A melhor Seleção de todos os tempos. Zagalo conseguiu colocar os melhores jogadores, encaixando todos eles, mesmo tendo que alterar alguns conceitos de posicionamento e lá estava o insuperável Rei do Futebol, Pelé. Definitivamente, a Copa de 70 foi um marco importante, que colocou prá valer o Brasil, no topo.

Pelé deixou o futebol em 1977 e se tornou um divulgador do Brasil, pelos seus contatos publicitários, suas visitas a personalidades do mundo inteiro. Foi recebido por Rainha, Rei, Papa e governantes de países importantes. Espalhou o nome da pátria brasileira em todos os rincões.   

Lembranças do Rei

Acompanhei a Copa do Mundo de 1958 pelo radinho. Ainda não entendia muito de futebol, mas gostava do rádio, das narrações e queria saber como seria a participação do Brasil, que ainda não havia conquistado títulos. Falava-se muito no garoto Pelé e a possibilidade de sua presença na Copa, como de fato ocorreu com um sucesso retumbante.

Quatro anos depois, também pelo rádio, torcia pelo bi, mas temia pelo pior, depois que o Rei se contundiu – uma distensão na coxa esquerda – e foi substituído por Amarildo, que fez um grande mundial.

E veio a grande Copa do Mundo disputada no México, pela primeira vez, em 1970. O verdadeiro show do futebol brasileiro, com Pelé e companhia (e que companhia… Rivelino, Jairzinho, Gerson, Tostão, Clodoaldo). Ninguém segurava mesmo aquele time, o melhor de todos os tempos. Fomos brindados com um grande espetáculo, agora com a possibilidade de assistir pelas imagens da TV. Inesquecível.

Como memorável foi o milésimo gol de Pelé no dia 19 de novembro de 1969, vitória do Santos sobre o Vasco da Gama, em pleno Maracanã, por 2×1. Pelé deu a volta olímpica, foi aplaudido de pé, como o autêntico Rei do Futebol.

Se não tive oportunidade de narrar um gol de Pelé, como muitos outros narradores tiveram, pelo menos vi o Rei jogar, bem de perto. Fiquei impressionado com a sua maneira de, sem a bola, se movimentar em campo, completamente ligado em tudo o que estava acontecendo à sua volta. É diferente! É gênio! É Rei!

Repercussão

A notícia da morte de Edson Arantes do Nascimento, aos 82 anos foi destaque no mundo inteiro e nem poderia ser diferente. O Rei lutava contra uma terrível enfermidade e o quadro se agravou no último mês, quando teve que ser internado. Os votos de pesar chegam de toda a parte e de todos os setores, não somente do mundo da bola.  

Certa vez, em uma entrevista, Pelé disse:
“O Édson, morre, mas Pelé, não”.
Pelé é eterno!

Prod.: Adamar Gomes

Equipes patenses conquistam medalhas do JEMG 2022

Patos de Minas garantiu a primeira colocação no campeonato estadual no basquete feminino módulo I dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG 2022).

O time feminino de basquete que representou Patos de Minas na competição é composto por estudantes do Colégio Nossa Senhora das Graças (CNSG).

Após garantir o lugar mais alto no pódio da competição estadual, a próxima etapa é o campeonato nacional, os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). Patos de Minas retorna para o JEBs após 15 anos sem participar da disputa.

Já os alunos do CNGS que representaram Patos de Minas no basquetebol masculino ficaram com o vice-campeonato do JEMG no módulo II.

Fonte: Clube Notícia – Fotos: ASCOM Prefeitura Patos de Minas

Elzo da Seleção da Copa 86 visita Patos de Minas

Elzo foi o entrevistado deste sábado (30), no programa Bola na Rede da Rádio Clube 98, respondendo perguntas de Marcos Machado e Adamar Gomes. Com ele estavam o empresário João Fagundes, do ramo imobiliário da cidade de Pouso Alegre, Vicente Moreira, o conhecido Bibi, da empresa Pedrão Empreendimentos Imobiliários, além do jornalista Ígor Carvalho, do programa Contraponto, que teve oportunidade de entrevistar o Elzo nessa sexta (29).

Elzo Aloísio Coelho é natural de Serrania, criado em Machado, no Sul de Minas. O ponto alto de sua carreira como jogador de futebol foi disputar a Copa do Mundo no México, em 1986. Era um jogador voluntarioso com muito vigor físico, tanto em clubes como na Seleção e que treinava com afinco, procurando sempre melhor o seu rendimento. Tanto é que, junto a outros craques, foi titular em todas as partidas da seleção, comandada por Telê Santana.

Elzo deu seus primeiros chutes na bola como profissional em 1978 no Pinhalense e não demorou muito para chegar ao Clube Atlético Mineiro em 1984, depois de atuar pela Inter de Limeira. Jogou no Galo em 84, 85 e 86, transferindo-se para o Benfica de Portugal, onde atuou por três temporadas, retornando ao futebol brasileiro para defender o Palmeiras em 1989 e 1990.

Foi titular em todas as partidas da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986. O time comandado pelo mestre Telê Santana contava com Carlos; Josimar, Júlio César, Edinho e Branco; Elzo, Alemão, Sócrates e Júnior; Muller e Careca. Outras opções do treinador: Casagrande, Edson (lateral), Falcão, Mauro Galvão, Oscar, Silas, Valdo, Zico, os goleiros Leão e Paulo Victor, entre outros.

Na primeira fase, da Copa disputada no México, Brasil não levou gol e derrotou a Espanha por 1×0, Argélia pelo mesmo placar e Irlanda do Norte por 3×0. Nas oitavas, a equipe de Telê Santana goleou a Polônia por 4×0, sendo eliminada nos pênaltis, diante da França, nas quartas-de-final por 4×3, depois de 1×1 no tempo normal.

Os casos e resenhas de sua passagem pelo Galo e pela Seleção, principalmente, rechearam a sua entrevista, que teve boa repercussão entre os ouvintes do programa Bola na Rede e se encontra disponível no Facebook, na página da Rádio Clube 98, além do Youtube. São histórias que dariam, de sobra, para um bom livro do mundo da bola.

Desde 2002, Elzo mantém um projeto social, abrigando quase 500 crianças e jovens, no Instituto Elzo Túlio, que levou esse nome, para homenagear o seu filho único, que perdeu a vida em um acidente aos 15 anos de idade. O projeto utiliza o esporte como ferramenta de socialização.

O Instituto Elzo Túlio é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de estimular o esporte e transformar o futuro das crianças, através da prática esportiva.  

Por: Adamar Gomes – Fotos: Guilherme Camargos

Futebol e confraternização no 4º Encontro Patos Geração 50+

Futebol, comes e bebes, muita resenha e momento de confraternização dos atletas da época de ouro do futebol amador de Patos de Minas. Tudo isso no 4º Encontro Patos Geração 50+, realizado na manhã deste domingo (2), no estadinho Manezinho Mendonça, próximo ao Parque de Exposições de Patos de Minas.

Revivendo os confrontos de 1980, os mais de 60 atletas foram divididos em dois grupos, formando as equipes do Estrela Vermelha e Cruzeirinho. Após dois tempos de 30 minutos, a vitória foi da equipe alvi-rubra por 4×1, para alegria do Figueiroa, que comandou essa agremiação, que fez parte da história do futebol patense há mais de 40 anos. 

O momento tocante do encontro foi a homenagem póstuma a Gilberto, antigo atleta do Estrela Vermelha, falecido recentemente, após contrair a Covid-19. Representando a família, lá estavam viúva Dona Glória e o filho Guilherme, emocionando a todos os presentes. Gilberto trabalhou por muitos anos na secretaria da URT e, na época de atleta, jogou ao lado de muitos que estavam no evento.

Mais dois trofeus especiais de homenagem foram entregues, sendo um deles ao desportista Élcio Caixeta, um dos nomes mais importantes do esporte patense. Depois de atuar por várias equipes e de pendurar as chuteiras, atuou como dirigente esportivo, chegando à presidência da Liga Patense de Desportos, com muita capacidade e dedicação, deixando a sua marca, no apogeu do futebol da Capital Nacional do Milho. 

O outro homenageado foi Adamar Gomes, cronista esportivo, narrador e apresentador do programa Bola na Rede, da Rádio Clube, que teve a oportunidade de acompanhar essa trajetória dessa geração, que marcou época em toda a região do Alto-Paranaiba. 

Élcio e Adamar foram os convidados para o chute inicial.

Lembrando que o evento não pôde ser realizado em 2020, por conta do número elevado de contaminados pela Covid-19. O evento estava marcado para 27 de dezembro de 2020, com o jogo entre Estrela Vermelha e Cruzeirinho. E assim, 371 dias depois, essa partida ocorreu, para alegria dos mais de 60 atletas e inúmeros convidados. Com os 4×1, Estrela Vermelha levou o trofeu em disputa.

Tudo começou em 2009 com o encontro “30 anos do J. SanRemo. Houve a participação de cerca de 40 amigos do futebol, além de familiares, que estiveram no churrasco, debaixo da Velha Mangueira, depois do jogo no gramado do Zama Maciel, da URT. 

Em dezembro de 2016, aconteceu o primeiro encontro com o nome de “Grupo Patos Geração 50+, no estadinho da Fazendinha, seguido de confraternização no Bar do Geraldinho. Cerca de 35 pessoas participaram.

Em 2017, iniciou-se o encontro nos moldes atuais, no campo Manezinho Mendonça, com cerca de 60 pessoas, repetindo-se em 2018 com 80 participantes. Em 2019 o número cresceu para 112, aproximadamente, com futebol, transmissão da partida nas redes sociais, churrasco, bebida e muito bate-papo.

Os nomes de todos os participantes estão registrados no livro de presença dos amigos do Patos Geração 50+.

Marcos Límirio (Rabicó), coordenador geral do evento, falou ainda do trabalho de muita gente. Alguns participaram de um bate-papo no programa Bola na Rede, dias antes do encontro, como o conhecido goleiro Brasil, o Pedro César, o narrador Ricardo Lagares, entre outros. 

Após a partida deste domingo, Marcos Limírio agradeceu o grande número de colaboradores e a presença dos amigos e convidados, além de almejar para o fim do ano, a realização do 5º Encontro. E que ele se realize, novamente, com muito sucesso.

Por: AG Esporte – Fotos: Wantuir Silva

 

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Baiano visitante de Estádios e colecionador de camisas visita Patos de Minas

Um bate-papo especial neste sábado (18), no programa Bola na Rede da Rádio Clube 98, com o baiano Airton Tourinho Jr. Visitante de Estádios no Brasil e no Mundo, Desde os 18 anos, Airton começou a sua caminhada pelo Lomantão, em Vitória da Conquista, em seu estado, Bahia. Desde então são mais de 300 estádios visitados em 24 unidades da Federação e 54 países do mundo.

Airton é natural de Salvador, graduado em Engenharia Civil e Administração de Empresas, é amante de viagens, das trilhas, dos espaços naturais e do futebol.

Segundo o seu relato, os estádios mais importantes já visitados são o Maracanã, o Azteca na Cidade do México, O Monumental de Nuñez e La Bombonera em Buenos Aires, o grandioso Soccer City em Joanesburgo, o Estádio de Yokohama no Japão, o lendário Wembley na Inglaterra e o Luznhiki em Moscou.

Sua presença em Patos de Minas, além de conhecer a Capital Nacional do Milho, foi para visitar os Estádios Zama Maciel, da URT e Bernardo Rubinger, do Mamoré. No Trovão Azul, Airton foi recebido por Baltazar Izete da Silva, o popular Zete, colaborador da diretoria celeste. No Mamoré, o anfitrião foi Roni Ribeiro, o conhecido Buiú.

No Zama Maciel, Airton falou pela primeira vez na Rádio Clube, ao repórter Marcos Machado, à sombra da tradicional Mangueira. E, neste sábado, ele compareceu ao vivo no Estúdio da emissora, na Avenida Getúlio Vargas.

Os times preferidos do baiano Airton são Fluminense e Santos, além do Galícia, hoje na segunda divisão do futebol da Bahia.

Outro hobby do entrevistado é o de colecionar camisas de clubes de futebol, possuindo mais de 1200 peças, acrescidas com as mais recentes de sua coleção, as da URT e do Mamoré.

Arton Tourinho Jr também é escritor e lançou neste ano de 2021, o seu livro “Memórias dos Bálcãs”, uma rota entre vampiros, montanhas, guerras e ditadores, pela editora Chiado.

No final de sua entrevista, o soteropolitano agradeceu por ter sido muito bem recebido em Patos de Minas e, por certo, ainda retornará um dia para falar mais das suas visitas aos campos de futebol, da sua coleção de camisas e da sua produção cultural como escritor.

Por: Adamar Gomes – Fotos: Guilherme Camargos